O operador de empilhadeira Evandro Donizete Soares, de 47 anos, matou a esposa e a filha, e se matou em seguida, na noite de sexta-feira (15), no Bairro Jardim Aeroporto, em Pouso Alegre, Sul de Minas. As vítimas da tragédia são Suzan Flávia Morais Neves, de 44, e Gabrielle Morais Neves, de 18.

Uma outra filha do casal, de 19, chegava em casa no momento do crime. Ela viu o pai com a faca suja de sangue na mão e conseguiu correr de volta para a rua e trancar o portão. A jovem estava acompanhada do namorado e de um amigo, que chamaram a polícia.

O sargento da Polícia Militar Amaury Benedito Almeida foi ao local para atender a um chamado de agressão a pessoas. Ele contou à reportagem que a jovem abriu o portão e entrou com todo o cuidado no imóvel. Como estava silêncio, o sargento foi até a janela do banheiro e olhou dentro da casa e avistou mãe e filha caídas, com muito sangue ao redor. Nos fundos da casa, o policial viu o homem pendurado com uma corda no pescoço. O sargento chamou bombeiros e Samu, que constaram a morte dos três.

A perícia da Polícia Civil esteve na residência e os corpos foram liberados para a funerária de plantão e levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Pouso Alegre. A perícia ainda voltará à casa, neste sábado, para concluir os trabalhos de análise da cena de terror encontrada no imóvel.

Qual teria sido a motivação

A versão passada pela polícia no local é a mesma relatadas por parentes à reportagem. O homem não tinha histórico de agressões. Porém, nos últimos meses, o operador de empilhadeira estaria apresentando sinais de transtornos psicológicos, depois que perdeu o pai e a mãe em um intervalo de um mês.

Nas fotos postadas nas redes sociais, o casal e as duas filhas apresentavam ser uma família feliz e unida. Quando completaram 20 anos de casados, Suzan até fez uma postagem comemorando e elogiando o comportamento do marido. Agora, amigos e parentes tentam entender como a tragédia ocorreu.

Fonte: Estado de Minas

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