O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) viabilizou a certificação de 1.294 propriedades de café em 2010. Número este que atende às expectativas do Governo de Minas, ultrapassando a meta fixada pelo Projeto Estruturador Certifica Minas.
Para 2011, o Certifica Minas, estima a certificação de 300 novas propriedades, disponibilizando para o mercado nacional e internacional 1.500 propriedades certificadas. A certificação agrega valor ao produto e atesta a conformidade do café com as exigências do mercado internacional.
A certificação de café é coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG) e gerenciado pelo IMA. A inscrição no Programa de Certificação, a assistência técnica e as orientações para adequação das propriedades são feitas, gratuitamente, pela Emater-MG.
Na fase de adequação, o produtor recebe orientação e executa trabalhos para atender à legislação trabalhista, ambiental e de boas práticas de produção. Feitas as modificações o IMA faz a auditoria de conformidade nas propriedades e emite relatório recomendando ou não a certificação que é válido por um ano.
Se aprovado pelo Instituto o produtor será auditado pela certificadora suíça IMO Control do Brasil, conveniada com o Governo Mineiro, que é responsável pela auditoria de certificação das propriedades. A certificação concedida pela IMO Control permitirá o acesso a grandes mercados consumidores como Europa, Estados Unidos e Japão.
A cada ano o IMA realiza auditorias nas propriedades que já foram certificadas para renovar a certificação.
A certificação de propriedades de café é de adesão voluntária e está disponível para todos os produtores independente de seu porte (pequeno, médio ou grande) inclusive com a inserção de produtores da agricultura familiar.
Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a certificação de café permite aos produtores ampliar a inserção de seu produto em outros mercados, agrega valor ao produto e garante a qualidade. ?Com a certificação das propriedades cafeeiras todos saem ganhando: o produtor amplia seu mercado e agrega valor ao seu produto, o consumidor tem um café de qualidade em sua mesa e o mercado mineiro fica mais competitivo e abre mercado em outros países?, afirma.

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