No compasso da aceleração da pandemia pelo mundo, autoridades médicas e em saúde também correm para oferecer boas soluções em testes e exames, modos de prevenção sobre o coronavírus, como medidas de comportamento e muito mais o que tem sido divulgado como indicado para combater a doença.

Tudo enquanto uma vacina não é desenvolvida. Um teste sorológico aplicado em vários países da Europa, como Reino Unido, Itália e Espanha, e nos Estados Unidos, é um desses procedimentos.

Liberado pela Anvisa, acaba de chegar ao Brasil e já é oferecido pelo Grupo Pardini, o primeiro laboratório no país a disponibilizar a técnica.

Trata-se de um novo teste de anticorpos IgG para SARS-CoV-2 concebido pela Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, que desta forma amplia o portfólio de produtos para fazer frente à Covid-19.

O exame é realizado a partir de uma amostra de sangue, com processamento rápido e eficiente. O ensaio para o teste está disponível em um sistema de alto rendimento, capaz de rodar entre 100 a 200 testes por hora. Também serve para auxiliar no inquérito epidemiológico da patologia. “O conhecimento sobre casos de pessoas que já foram infectadas é importante para entender o comportamento do vírus, para saber como nosso organismo responde e para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas”, declara o vice-presidente do Grupo Pardini, Alessandro Ferreira.

O procedimento apresentou especificidade e sensibilidade para identificar anticorpos IgG maiores que 99% em 14 dias ou mais após o início dos sintomas. Segundo estudiosos da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o resultado, a partir do 17º dia do início dos sintomas, chega a ter 99,9% de especificidade e 100% de sensibilidade. “Sabemos que apenas testando a população poderemos contribuir para reverter a situação de crise em que nos encontramos”, diz Alessandro Ferreira.

O teste já é ofertado em unidades próprias do grupo e nos mais de 6 mil laboratórios, clínicas e hospitais parceiros da rede, distribuídos em 1,9 mil cidades pelo país. Aplicado para detecção qualitativa de anticorpos IgG contra SARS-CoV-2 no soro e plasma humano, o imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA), tem autorização emergencial de uso do Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos que regula alimentos e remédios), CE Mark na União Europeia (indicativo de conformidade obrigatória para diversos produtos comercializados) e, agora, recebeu a aprovação da Anvisa no Brasil.

Fonte: Estado de Minas

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