Uma portaria do Ministério da Saúde destinou mais de R$ 6 milhões para o custeio de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19, adulto e pediátrico, em hospitais do Centro-Oeste de Minas. O repasse é referente ao custeio das UTIs em julho. O dinheiro é depositado pelo Governo Federal por causa da pandemia.

De acordo com a Portaria publicada na última terça-feira (17), o recurso será para hospitais em Arcos, Bom Despacho, Divinópolis, Formiga, Itaúna, Lagoa da Prata, Nova Serrana, Oliveira e Pará de Minas. Veja tabela abaixo com hospitais e valores.

Em Oliveira, Lagoa da Prata e Arcos, a gestão dos recursos, segundo o Ministério da Saúde, será feita pelo Governo do Estado. Nas demais cidades a gestão será feita pelas prefeituras.

Repasse para custeio de UTIs Covid-19 no Centro-Oeste de MG

CidadeHospitalGestão do RecursoValor destinado
ArcosSanta CasaEstadoR$ 480.000,00
Bom DespachoSanta CasaMunicípioR$ 960.000,00
DivinópolisComplexo de Saúde São João de DeusMunicípioR$ 480.000,00
FormigaHospital São LuizMunicípioR$ 264.000,00
ItaúnaHospital Manoel GonçalvesMunicípioR$ 960,000.00
Lagoa da PrataHospital São CarlosEstadoR$ 480.000,00
Nova SerranaHospital São JoséMunicípioR$ 816.000,00
OliveiraHospital São Judas TadeuEstadoR$ 480.000,00
Pará de MinasHospital São Judas TadeuMunicípioR$ 528.000,00
   

Abertura e custeio de leitos no país

Em 2021, o Ministério da Saúde já autorizou 25,8 mil leitos de UTI Covid-19 adultos e pediátricos para tratamento de pacientes graves no Brasil. O investimento total é de R$ 4,7 bilhões.

O pedido de autorização para o custeio dos leitos Covid-19, tanto os de UTI quanto os de suporte ventilatório pulmonar, é realizado pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades.

Para a autorização, basta que estados e municípios cadastrem a solicitação na plataforma Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS) observando os requisitos necessários. Os critérios são objetivos, para dar celeridade e legalidade ao processo e garantir o recurso necessário o mais rápido possível.

Entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva, equipamentos e corpo clínico para atuação em UTI.

  • Fonte: G1
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