A ocupação antrópica precisa mesmo ser regulada, como acontecerá de agora em diante neste município, a partir da sanção da Lei resultante Projeto 417/2007.
Mas, só isto não basta. Algumas ações de cunho governamental, mesmo que partindo de outras esferas administrativas, ainda se fazem necessárias.
Um inventário de nossa fauna (ainda existente) na região, precisa ser urgentemente feito.
Aves já consideradas como raras, (tucanos, araras, quero-quero e outras), além de animais (jaguatiricas, lobos, cobras, tamanduás, etc) e peixes, estão, cada vez mais, sendo encontrados em zonas mais povoadas, sendo naturalmente, dizimados. Isto em função da fome que lhes é imposta, pela diminuição das áreas de seu habitat.
Esta semana, mais um Tamanduá Bandeira, de grande porte (mais de 2 metros de cabeça à cauda), espécie em extinção, encontrou a morte na BR 354, no trecho Formiga/Arcos, na altura do Córrego das Almas.
Note-se que em menos de 1 ano, este é o terceiro caso ali registrado, noticiado por nós.
É evidente que a expansão descontrolada de nossas áreas cultivadas e a ocupação antrópica com a construção de casas de campo ou de veraneio, sem o menor cuidado de se criar antes, corredores ecológicos (como no caso de Ponte Vila e adjacências) gera este tipo de problema.
Enquanto isto, os órgãos governamentais se fingem de mortos!
Já passa da hora das entidades que se preocupam com as questões ambientais, se manifestarem e cobrarem das autoridades públicas, o mínimo que delas se deve exigir: ação, pontual, efetiva e eficaz !!!

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