O esquema, como dito, teria ocorrido em 1998 para beneficiar a candidatura ao governo de Minas do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB). O senador foi denunciado em novembro do ano passado pelo Procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado. O mensalão mineiro teria sido repetido pelo publicitário Marcos Valério em âmbito nacional no episódio que ficou conhecido como mensalão, em que parlamentares da base aliada recebiam para votar projetos de interesse do governo. Valério é réu no Supremo pelo caso do mensalão.
Os dois esquemas tinham o mesmo objetivo, segundo o MPF mineiro: obter recursos que não seriam contabilizados e superfaturar contratos de publicidade do Executivo. Em Minas, teriam sido desviados mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos.
A denúncia, segundo a Procuradoria, foi oferecida à Justiça na segunda-feira (17), e apresentadas à 4ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte. Se e os acusados forem condenados, poderão pegar até 30 anos de prisão.
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério, informou que ainda não tomou conhecimento da denúncia e, portanto, não poderia comentar o fato.
Fonte: G1

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