Mais um roubo de bancos em Formiga

Poucos dias após o “estrondoso” roubo das agências do Mercantil e da Caixa Federal, na segunda (21), mais uma vez, a cidade de Formiga amanheceu sendo informada de que no bairro Sagrado Coração de Jesus (Chapada) mais um banco foi roubado.  Desta feita, o que servia como ponto de apoio e de descanso para dezenas de usuários que confortavelmente (?) nele, aguardavam sentadinhos, a chegada dos coletivos. Menos mal!

Comunicação visual:

Erros de imprensa são comuns e corriqueiros, especialmente nos últimos tempos, onde vigoram a ‘nova ortografia’ e forma de expressar impostas pelos adeptos dos textos produzidos pelos usuários das mídias eletrônicas. Aqui mesmo, semanalmente, nós nos confundimos e contribuímos para o enriquecimento do “febeapá” (*) que um dia registrará essas pérolas paridas atualmente. Mas, nos últimos dias, duas delas, em especial, chamaram nossa atenção: uma estampada na capa do semanário oficial e outra no material publicitário de divulgação do evento RUA DE LAZER, que ocorreu em Formiga no sábado passado (19). Nesta, em meio às mensagens de mais de 20 patrocinadores, foi registrado o estranho agradecimento, sabe-se lá de quem, ao lado da sigla da logomarca do Banco do Brasil.  Merece o registro.

Eclipse total

Os moradores e transeuntes que nos últimos meses transitam à noite pela movimentada rua Sete de Setembro, no bairro Quartéis sequer perceberam a falta de energia que acometeu boa parte da cidade na noite de segunda (21). É que a iluminação pública por ali não existe há muito tempo e, assim, a escuridão na escuridão é constante, garante uma moradora. Detalhe: a cobrança da taxa que garante a tal iluminação pública, continua sendo feita pelo poder público, vigorosa e ininterruptamente.

 

Reunião relâmpago

Quando se fala em relâmpago, logo pensamos em claridade, ainda que esta se dê por curto espaço de tempo. E foi exatamente assim a reunião da Câmara Municipal na segunda-feira (21). Rápida e rasteira como um raio, como diria nosso comentarista de plantão. Ao “aceno” da presidenta, iniciou-se a leitura da ata, ainda que o quórum mínimo legal lá não existisse. E, logo depois, a surpresa! O fornecimento de energia foi interrompido; desfez-se a luz e as trevas voltaram a reinar na Casa. Então, a solução encontrada foi “sungar a reunião”, conforme definia um ex-presidente do Legislativo, o velho Tatu. E aí, mais uma surpresa: o equipamento (luminárias sinalizadoras) que deveriam clarear o recinto, ainda que precariamente, não funcionaram. Levou algum tempo para que alguém descobrisse que aquilo lá, para cumprir seus objetivos, precisava estar “ligado” mas lá, conforme se viu… Resultado: decorridos 15 minutos da respectiva sungada, encerrou-se a reunião com as orações de praxe e como ninguém é de ferro e o regimento tem que ser cumprido, postergou-se tudo para que na próxima segunda-feira, se Deus quiser e a Cemig assim permitir, os urgentíssimos assuntos de interesse do município voltem à pauta. No ar pairou apenas aquela sensação de “dever cumprido”, que irradiava do rosto de todos os que, mesmo com algum atraso, lá se fizeram presentes.

Notícias do PAM, quase UPA

O nome dele é danado de complicado, mas o cara não. Pareceu-nos bem competente e comprometido com o desejo de bem servir a população, meta do governo segundo ele próprio afirmou. Assim, definimos o WEYNDERSON, administrador do PAM, trazido lá de Divinópolis pelo atual secretário, o Geraldinho.

Segundo WEYNDERSON, provavelmente no mês de setembro, o PAM se transformará em UPA – tipo 1 e que, para tal ocorrer, só dependemos da liberação dos órgãos superiores. Em resumo, demonstrando segurança e conhecimento ele respondeu aos nossos questionamentos e nos transmitiu a esperança de que, finalmente, aquilo lá está tomando um rumo. A casa tem funcionado com a presença 24h/dia, de dois médicos, dois enfermeiros, seis técnicos (em turnos de 12 em 12 horas) e chegou a atender 320 pacientes/dia no mês passado.

Na segunda-feira (21), mantinha 17 pacientes aguardando internação e o gargalo continua na ortopedia, segundo foi informado. Lá estava um senhor, de 87 anos, ainda aguardando desde o dia 12, vaga para internação cirúrgica. O administrador garantiu que isto não é comum, pois a média de espera para internações tem se mantido em torno de 5 dias no máximo. Ele disse que os insumos básicos e material descartável ou medicamentos mais usuais, não têm faltado no estoque. Caso isto ocorra, recorre-se à Santa Casa.

O mesmo quanto à rouparia e alimentação para os internos e acompanhantes. O estoque existente tem suprido as necessidades. Nota importante: Apesar de não seguirem ali o Protocolo de Manchester, a demora máxima para atendimento a pacientes, mesmo em horários de maior pico – como o que ocorre nos dois dias em que o ortopedista atende – tem sido inferior a duas horas.

 (*)Febeapá – O Festival de Besteira que Assola o País –  Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).

 

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