Mesmo sem estar oficialmente inaugurado, o Centro de Educação Infantil Maria Augusta Leão, no bairro Souza e Silva, está em funcionamento desde agosto de 2012. Atualmente, a instituição de ensino conta com aproximadamente 170 alunos e atende crianças da creche ao segundo período, em horário integral.
Construído com verba do ProInfância (Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil), o centro de educação possui um bloco administrativo, um de serviços, dois pedagógicos, além de áreas de recreação e multiuso, totalizando 1.118,46 metros quadrados, tendo custado aos cofres públicos R$943.620,29.
Até aí tudo bem, o grande absurdo que ocorre hoje, está lá para qualquer um ver: uma instalação elétrica (gambiarra) realizada de forma precária, cuja fiação fica exposta e ao alcance de qualquer criança, o que certamente coloca em risco a vida de tantos quantos dela se aproximarem. Em outro ponto da entrada, há ainda um padrão antigo, que segundo especialista consultado pelo jornal, também representa risco iminente, por ainda estar em funcionamento, mesmo sem nenhuma condição.
De acordo com informações colhidas no local, a direção do centro de educação já pediu providências para a Cemig e para a Secretaria de Educação, por meio de ofício, mas pelo visto, decorrido um ano, nada foi feito.
Estranho que em frente à escola, o transformador instalado em um poste e a fiação subterrânea que liga ao novo padrão, ao que parece, não leva mais que alguns minutos para serem ligados.
As constantes variações de energia ou talvez em função da ?gambiarra? aqui retratada tenham causado a queima de motores de geladeira e de outros equipamentos de uso na escola.
Na rua, ao lado da entrada principal do centro, por onde transitam as crianças e seus acompanhantes, além da falta de calçamento que acarreta os incômodos da poeira e/ou do barro, e a falta de calçada que a circunde, há uma cratera causada pelo entupimento de um cano de escoamento de água pluvial que também oferece riscos.
Quando um pai entrega seus filhos a uma escola, que por sinal funciona em regime de tempo integral, o mínimo que ele espera é que as crianças tenham segurança.
Escola infantil funcionando em meio a tantas armadilhas é algo que é inadmissível, assim como a irresponsabilidade de determinados órgãos públicos precisa ficar aqui registrada.

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