Minas Gerais tornou a apresentar um baixo número de mortes ligadas à pandemia do coronavírus após sábado e domingo. O balanço epidemiológico desta segunda-feira (5) reforça a convicção de que há uma lentidão no repasse de estatísticas relacionadas à doença entre municípios e Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) após os finais de semana. Sabe-se que 13 mortes entraram para o balanço nesta manhã de segunda-feira.

Com o acréscimo sobe para 7.656 o número de óbitos ligados cuja causa é a Covid-19 em Minas Gerais – uma média superior a 250 mortes ocorridas a cada hora se levado em conta que o primeiro falecimento ocorreu há cerca de 180 dias. A quantidade total, portanto, refere-se a um acumulado que inclui desde o primeiro óbito no estado.

Quanto o primeiro diagnóstico positivo para a Covid-19, transcorreram-se sete meses. Hoje o número de casos ligados à doença supera 308 mil – sendo que 1.200 deles receberam confirmação pelo órgão estadual apenas entre a manhã desse domingo (4) e esta segunda-feira, estima-se uma média de 52 diagnósticos a cada hora. Sabe-se que a doença é principalmente recorrente entre mineiros e moradores do Estado que estão contidos na faixa etária entre 20 e 49 anos – não à toa, a média de idade entre os casos existentes é de 42 anos. A infecção acomete em menor taxa as crianças com idades inferiores a um ano – elas representam apenas 0,5% do total de diagnósticos constatados para a enfermidade.

O perfil epidemiológico relacionado às mortes aponta que em 75% dos casos terminados em fatalidade havia presença de comorbidades anteriores, sendo doenças do coração, diabetes e pneumopatias as mais comuns entre elas. As mais de sete mil mortes ocorridas em Minas Gerais estão registradas em 611 municípios, sendo que a doença acomete de forma fatal principalmente os mineiros com mais de 60 anos.

As mortes registradas nesta segunda-feira aconteceram entre 27 de setembro e domingo (4), segundo gráfico da SES-MG. Outro desenho estatístico da Saúde detalha que houve queda na demanda por leitos de internação para pacientes com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cujos sintomas são muito próximos daqueles da Covid-19, na última semana epidemiológica – entretanto, constata-se um aumento superior a 1.700% se comparado 2019 com este ano pandêmico.

Belo Horizonte é a cidade mineira com maior concentração de casos ligados à pandemia de Covid-19. Até esta segunda-feira (5), a capital mineira tinha 41.866 casos confirmados da doença, sendo que 1.287 moradores de BH morreram após serem infectados. Logo atrás aparece Uberlândia. O município do Triângulo Mineiro tem cerca de 29.700 casos do novo coronavírus, e 578 residentes na cidade vieram a óbito em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. A pandemia já se alastrou por 847 municípios mineiros – apenas seis não têm casos até hoje.

Fonte: o Tempo Online

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