Em 2015, Minas Gerais registrou 20.015 acidentes com escorpiões, sendo que a picada do animal peçonhento pode levar à morte.

Por ser bem adaptado ao habitat urbano, a erradicação por inseticidas e outros agentes é difícil. Por isso, os cuidados devem ser redobrados para evitar transtornos envolvendo o bicho.

A principal recomendação da Secretaria Estado de Saúde (SES) é não amontoar entulhos, restos de construção e depósitos de lixo em casa, já que o escorpião se alimenta de baratas. “É preciso limpar o quintal e jardins, mover ou eliminar os materiais de construção, deixar o lixo bem fechado e não acumular entulhos”, explica a bióloga Michele da Conceição Martins.

Outra dica é colocar camas e berços a uma distância de dez centímetros da parede e não deixar a roupa de cama encostada no chão. Os ralos e buracos da casa também devem ser tapados. “Como os escorpiões se alimentam de baratas, os ralos e sacos de lixo também podem servir de esconderijo. É preciso vedar a abertura de ralos e pias com uma tela e armazenar o lixo adequadamente”, orienta a especialista.

Em locais com grande incidência de escorpião, o Ministério da Saúde recomenda a criação de galinhas, predadoras naturais do animal peçonhento. O órgão federal sugere, ainda, o uso de calçados e luvas durante as atividades rurais e de jardinagem, além de evitar a proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins.

Acidente

Em caso de picada, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde. Em Belo Horizonte, o Hospital João XXIII é referência no atendimento. Soluções caseiras devem ser abolidas.

 

Fonte: Hoje em Dia||

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