O Ministério da Saúde informou à Procuradoria Geral da República (PGR) que a situação de abastecimento de oxigênio hospitalar é preocupante em seis Estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte.

O alerta foi feito em reunião em que estavam presentes integrantes da pasta, do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac), da PGR, e da White Martins, uma das principais produtoras de oxigênio medicinal do país.

Ainda de acordo com o ministério, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em estado de atenção.

No encontro, foram discutidas as dificuldades para produzir e distribuir o oxigênio medicinal. A demanda chegou a crescer 300% em alguns locais.

Em nota, a PGR afirma que o ministério está coordenando o transporte do insumo para Rondônia e para o Acre, locais em que a situação está mais grave, com uso de aviões da Força Aérea. Também é discutida a possibilidade de incluir os motoristas que transportam gases medicinais como público prioritário para vacinação, já que há escassez dessa mão de obra no país.

Segundo o diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, estão em curso tratativas para aumentar a produção de cilindros e para instalar concentradores de oxigênio em diversos locais. A Anvisa também vai centralizar e monitorar os dados de consumo em todo o Brasil.

Fonte: O Tempo

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