Na manhã desta terça-feira (23), a 2ª Promotoria de Justiça responsável pelo combate ao crime organizado, as Polícias Civil, Militar e Penal, deflagraram a Operação “Cherokee”, que visa combater a prática dos crimes de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

A investigação durou aproximadamente oito meses, sendo que foram expedidos oito mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e nove cautelares diversas da prisão (recolhimento noturno e em dias de folga), e 22 mandados de busca e apreensão.

Os mandados foram cumpridos nas cidades Formiga, Arcos e Perdizes.

Foram empenhados 46 policiais civis, 12 viaturas, helicóptero e equipe do Canil de Belo Horizonte, assim como 51 policiais militares, 14 viaturas e o canil da Rocca. Também prestaram auxílio sete policiais penais.

Durante a operação foram apreendidas certas quantidades de substâncias entorpecentes como “cocaína”, “maconha” e “crack”.

Vários envolvidos já respondiam a processos pela prática dos crimes de tráfico de entorpecentes, e já registravam condenações por tais crimes.

Cherokee

O nome da operação faz menção à tribo indígena Cherokee, que em 1.838 foi removida de suas terras na Georgia para Oklahoma pelos estadunidenses, que expulsaram a referida tribo para procurar ouro.

Durante a remoção, cerca de 4 mil índios da tribo Cherokee morreram, e tal episódio ficou conhecido como trail of tears, ou seja, o caminho das lágrimas.

Da mesma forma como a tribo Cherokee foi expulsa de suas terras pelos estadunidenses em busca de ouro, os familiares dos usuários de drogas, abastecidos pelos narcotraficantes, são literalmente expulsos de suas próprias vidas.

Os familiares dos dependentes químicos (pais, irmãos, maridos, esposas) também são obrigados a passar pelo caminho das lágrimas, eis que seus entes queridos, viciados pelos narcotraficantes, causam enormes desgostos.

A busca do lucro sem escrúpulos dizimou a tribo Cherokee.

Assim também agem os narcotraficantes. Dizimam famílias em busca de lucros com a venda das drogas.

Fonte: Ministério Público

Foto: divulgação Ministério Público

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