Ministério Público oferece denúncia criminal contra o prefeito de Formiga

A denúncia foi feita após Moacir descumprir uma recomendação do MP para exonerar a assessora jurídica do Procon, Maria Rachel Fernandes que atuou em desfavor do município durante a CPI de usurpação de poder, em 2014, como advogada de Marcos Sallum

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A denúncia foi feita após Moacir descumprir uma recomendação do MP para exonerar a assessora jurídica do Procon, Maria Rachel Fernandes que atuou em desfavor do município durante a CPI de usurpação de poder, em 2014, como advogada de Marcos Sallum

Após o ajuizamento de uma Ação Civil Pública no dia 28 de abril, esta semana, o Ministério Público ofereceu denúncia criminal em desfavor do prefeito de Formiga Moacir Ribeiro, perante a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Na quinta-feira (21), o referido processo já se encontrava concluso para o relator, Desembargador Flávio Leite.

Entenda o caso:
Em recomendação enviada ao prefeito Moacir Ribeiro da Silva, no dia 25 de fevereiro deste ano, o promotor de justiça Láurence Albergaria Oliveira, fez considerações a respeito da atuação da advogada Maria Rachel Fernandes, assessora jurídica do Procon da cidade, que impediriam a permanência dela no cargo de livre nomeação, que ocupa na administração pública.
De acordo com o MP, a constatação de exercício da advocacia privada durante expediente regular da administração; o exercício da advocacia por advogado impedido (o que configura, em tese, crime de advocacia administrativa e o que também em tese, pode resultar em ato de improbidade administrativa que viola o princípio da legalidade, moralidade e da lealdade às instituições) levaram à recomendação da exoneração da servidora. Quanto à postura da administração municipal diante do caso, o MP considerou que a ciência e a ausência de medidas (…) configurará ato de improbidade administrativa por violação à legalidade, podendo ainda, configurar o crime previsto no artigo 320 do Código Penal.
A irregularidade teria ocorrido em 2014, quando, durante a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigava a usurpação de poder público na Prefeitura da cidade, a advogada representou Marco Aurélio Mansur Sallum.
O prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro, não atendeu a recomendação do Ministério Público, a respeito da exoneração da assessora jurídica, alegando o afastamento da servidora por problemas de saúde. Diante disso, o MP ajuizou no dia 28 de abril desde ano, uma Ação Civil Pública em desfavor do chefe do Executivo, por improbidade administrativa.
A ação visa a aplicação de sansões ao prefeito de acordo com a Lei Federal 8429/92 que prevê as penalidades imputadas ao gestor público que, comprovadamente, tiver cometido crime de improbidade.
O próximo passo dado pelo MP foi oferecer denúncia criminal em desfavor do prefeito Moacir Ribeiro, perante a 1ª Câmara Criminal do TJMG, o que ocorreu essa semana.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Ministério Público oferece denúncia criminal contra o prefeito de Formiga

A denúncia foi feita após Moacir descumprir uma recomendação do MP para exonerar a assessora jurídica do Procon, Maria Rachel Fernandes que atuou em desfavor do município durante a CPI de usurpação de poder, em 2014, como advogada de Marcos Sallum.

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A denúncia foi feita após Moacir descumprir uma recomendação do MP para exonerar a assessora jurídica do Procon, Maria Rachel Fernandes que atuou em desfavor do município durante a CPI de usurpação de poder, em 2014, como advogada de Marcos Sallum.

 

Após o ajuizamento de uma Ação Civil Pública no dia 28 de abril, esta semana, o Ministério Público ofereceu denúncia criminal em desfavor do prefeito de Formiga Moacir Ribeiro, perante a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Na quinta-feira (21), o referido processo já se encontrava concluso para o relator, Desembargador Flávio Leite.

 

Entenda o caso:

Em recomendação enviada ao prefeito Moacir Ribeiro da Silva, no dia 25 de fevereiro deste ano, o promotor de justiça Láurence Albergaria Oliveira, fez considerações a respeito da atuação da advogada Maria Rachel Fernandes, assessora jurídica do Procon da cidade, que impediriam a permanência dela no cargo de livre nomeação, que ocupa na administração pública.

De acordo com o MP, a constatação de exercício da advocacia privada durante expediente regular da administração; o exercício da advocacia por advogado impedido (o que configura, em tese, crime de advocacia administrativa e o que também em tese, pode resultar em ato de improbidade administrativa que viola o princípio da legalidade, moralidade e da lealdade às instituições) levaram à recomendação da exoneração da servidora. Quanto à postura da administração municipal diante do caso, o MP considerou que a ciência e a ausência de medidas (…) configurará ato de improbidade administrativa por violação à legalidade, podendo ainda, configurar o crime previsto no artigo 320 do Código Penal.

A irregularidade teria ocorrido em 2014, quando, durante a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigava a usurpação de poder público na Prefeitura da cidade, a advogada representou Marco Aurélio Mansur Sallum.

O prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro, não atendeu a recomendação do Ministério Público, a respeito da exoneração da assessora jurídica, alegando o afastamento da servidora por problemas de saúde. Diante disso, o MP ajuizou no dia 28 de abril desde ano, uma Ação Civil Pública em desfavor do chefe do Executivo, por improbidade administrativa.

A ação visa a aplicação de sansões ao prefeito de acordo com a Lei Federal 8429/92 que prevê as penalidades imputadas ao gestor público que, comprovadamente, tiver cometido crime de improbidade.

O próximo passo dado pelo MP foi oferecer denúncia criminal em desfavor do prefeito Moacir Ribeiro, perante a 1ª Câmara Criminal do TJMG, o que ocorreu essa semana.

Redação do Jornal Nova Imprensa

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.