O ministro de Finanças do Japão, Taro Aso, disse na última segunda-feira (21) que deve ser permitido o idoso apressar-se e morrer em vez de custar dinheiro do governo para cuidados médicos para o fim de vida, de acordo com a AFP.
Aso, que também é vice-primeiro-ministro do país, teria dito seu ponto de vista durante uma reunião do Conselho Nacional de Reformas da Segurança Social. Deus nos livre se você é forçado a viver quando você quer morrer. Você não pode dormir bem quando você pensa que está tudo pago pelo governo, completou. Isso não vai ser resolvido, a menos que você deixá-los se apressar e morrer, disse ele.
Eu não preciso desse tipo de atendimento. Vou morrer rapidamente, argumentou Aso acrescentando que ele havia deixado instruções escritas que sua vida não é prolongada artificialmente. Durante a reunião, ele se referiu como povo tubo ao falar de pacientes que não conseguem se alimentar.
Repercussão
Depois do discurso de segunda-feira, ele tentou recuar, insistindo que ele só tinha falado sobre seus desejos pessoais quando disse que o idoso deve morrer rapidamente. Eu disse o que eu, pessoalmente, acredito, não o que o sistema de cuidados médicos fim da vida deve ser, disse ele a repórteres. Aso ainda afirmou que é importante que você passe os últimos dias de sua vida em paz.
Cronologia
Aso 72 anos de idade, o ex-primeiro ministro está em seu atual emprego há menos de um mês, mas tem uma longa história de plantar o pé firme em sua boca, segundo a AFP.
Em 2001, ele provocou um furor ao dizer que um país de sucesso foi era o qual os judeus ricos queriam viver.
Aso nasceu em uma família industrial de sangue azul, mas seus deslizes verbais estão em contraste marcante com a sua herança.Ele é neto de Shigeru Yoshida, um dos mais influentes primeiros-ministros do Japão que ajudaram a reconstruir o país das cinzas da Segunda Guerra Mundial. Ele é casado com a filha de outro ex-premiê.
Política
O envelhecimento é uma questão sensível no Japão, um dos países mais antigos do mundo, com quase um quarto de seus 128 milhões de pessoas acima de 60 anos. Esse número deverá subir para 40% do total de pessoas no próximo meio século, segundo a AFP.
Ao mesmo tempo, um número cada vez menor de trabalhadores coloca pressão ainda maior sobre um sistema de segurança já gemendo social, com falta de dinheiro vai para a panela para apoiar aqueles que dependem dele.

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