Na tarde de terça-feira (10), foi realizada na Casa de Cursilho da Paróquia São Paulo Apóstolo, uma reunião entre moradores das comunidades rurais de Fivela, Vendinha e Aroeira, o padre Daniel o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Ney Araújo, acompanhado de funcionários da autarquia, o vereador Luciano Duque e o presidente do Rotary, Sidney Ferreira.
O assunto em pauta foi a falta de dinheiro para a perfuração do poço artesiano na comunidade de Fivela e a falta de água nas duas outras comunidades.
De acordo com os moradores, segundo informações da vereadora Rosemeire Mendonça (Meirinha), a verba repassada pela Câmara em 2014 para o Saae (cerca de R$200 mil) não foi suficiente para realizar todo o serviço e os moradores da comunidade da Fivela terão que arcar com os gastos excedentes. A notícia preocupou a todos que sofrem com os problemas causados pela falta d?água e que não acham justo pagar por um serviço que foi realizado, gratuitamente, nas demais comunidades, que apresentaram problemas no abastecimento durante a crise da água vivida na cidade no ano passado.
A informação sobre a falta de verba foi confirmada por Ney. Ele explicou que, a princípio, a Câmara havia prometido devolver R$300 mil para a realização dessa obra. ?Com o valor menor, (o repasse foi de 200 mil) ficou impossível, mas nunca houve conversa de que esse valor restante ficaria a cargo da população?, esclareceu o diretor que completou: ?Quando nos reunimos com os moradores das comunidades que seriam beneficiadas, e onde o problema da falta d?água era mais grave (Fivela, Cunhas e Nova Zelândia), o Saae prometeu doar 2 mil metros de tubos para interligar o poço e isso continua de pé?.
Com a falta de condições do Saae em arcar com a obra, a alternativa encontrada durante a reunião foi a de buscar junto ao prefeito Moacir Ribeiro, apoio para a realização da mesma, que segundo os moradores, é urgente.
Sobre as comunidades de Vendinha e Aroeira, ainda não há nenhum projeto para a perfuração de poços, ainda assim, os moradores buscam apoio, já que em muitas casas, falta água até para o banho. ?Falamos com a vereadora Meirinha que viríamos a reunião para buscar ajuda e ela disse que não precisava porque já tinha conseguido um poço artesiano para nossa comunidade com um deputado, mas estamos cansados de promessas e temos tido muitos problemas por não ter água para nada. Eu ainda tenho uma cisterna na horta, mas água para beber, busco na vizinha, numa garrafa pet?, comentou um morador da comunidade de Aroeira.
Em contato com prefeito Moacir Ribeiro na manhã de quarta-feira (11), ele disse ao jornal que está à disposição para se reunir com os representantes da comunidade e espera resolver essa situação, prometendo tudo fazer para que, se possível, a população não tenha que contribuir com nada.
A pedido dos membros das comunidades que estiveram na reunião, na tarde de quarta-feira, o vereador Luciano oficiou o prefeito para que o agendamento da tal reunião ocorra dentro do menor prazo possível, em razão da gravidade do problema que aflige as comunidades.

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