Uma mulher que morreu atropelada no bairro Ouro Branco, neste domingo (30), por volta das 14h30, foi enterrada como indigente nesta segunda-feira (1º), no Cemitério Parque da Saudade. Segundo informações da Funerária do Marquinho, onde o corpo estava sendo velado, ninguém apareceu para reconhecer a mulher. Os funcionários da funerária esperaram até as 17h para que houvesse o reconhecimento do corpo.
A vítima era de cor negra, tinha estatura baixa e cabelos crespos, aparentando ter 30 anos. Ela não carregava documento de identidade. A única forma de identificação do corpo era uma tatuagem que a mulher tinha no braço direito, com os dizeres: ?Dione amor eterno?.
Testemunhas disseram à Polícia Militar que a mulher estava na carroceria de um caminhão, quando caiu do veículo e, segundos depois, outro caminhão atropelou a mulher e passou por cima da sua cabeça.
A mulher chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não foi possível ajudá-la, pois a vítima sofreu graves ferimentos na cabeça, tendo o rosto desfigurado. O corpo foi levado para a Funerária do Marquinho.
Ainda segundo testemunhas, o condutor do veículo que atropelou a mulher foi a algumas residências do bairro à procura de parentes que pudessem identificar o corpo da vítima. Um senhor chegou a identificar a mulher como sendo sua irmã, pois apresentava características semelhantes. Mas a confusão foi desfeita quando a verdadeira irmã do senhor apareceu no local e disse, em tom de brincadeira, que ainda não tinha chegado a sua vez.

Atualizada às 17h40

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