Nesta terça-feira (9), a Polícia Civil indiciou uma mulher, de 51 anos, suspeita de cometer estupro de vulnerável contra o próprio sobrinho, de 15 anos, à época com 9, em Formiga

A investigada foi presa no dia 2 deste mês, durante abordagem de policiais militares. Contra ela já havia a medida judicial representada pela PCMG no âmbito da investigação policial.

As investigações iniciaram em janeiro deste ano, quando a vítima, acompanhada de representante legal, procurou a delegacia. De acordo com levantamentos, os abusos teriam ocorrido desde os 9 anos da criança, atualmente com 15, quando ela morava com os avós e a suspeita, contudo, teria tentado abusar do adolescente outras vezes, sendo a última no início deste ano. Na ocasião, ela teria coagido o sobrinho com uma faca, o obrigando a permitir carícias.

“Segundo os relatos da vítima, a suspeita o acariciava enquanto ele dormia, e o ameaçava de morte caso ele denunciasse os abusos ou mudasse de residência”, explicou a delegada responsável, Luciana de Sousa Silva Correa, ao informar que “o inquérito foi concluído e remetido à Justiça, com o indiciamento da investigada pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável com causa de aumento de pena por ser tia da vítima”.

O delegado regional em Formiga, Tiago Ludwig, ressalta o trabalho realizado. “Com a conclusão de mais um inquérito, a PCMG reforça o compromisso de repressão aos crimes contra a dignidade sexual e acolhimento dessas vítimas. Que isso sirva de exemplo para encorajar todos aqueles que se encontram nessa situação”, concluiu, reforçando a importância da denúncia.

Denúncia

A Polícia Civil reforça a importância da denúncia sobre casos de violência doméstica e familiar, para que as medidas necessárias de proteção à vítima e de responsabilização do agressor sejam tomadas.

Os registros podem ser feitos na unidade policial mais próxima ou por meio do Disque 100, quando se tratar de fatos envolvendo crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Quando o assunto estiver relacionado à violência contra a mulher, o contato deve ser feito por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Ligue 180.

Outra forma de registrar ocorrências do tipo, sem sair de casa, é pela Delegacia Virtual para os casos de ameaça, lesão corporal e vias de fato, além de descumprimento de medida protetiva. Por meio da plataforma digital, as vítimas ainda podem solicitar a medida protetiva enquanto estiverem fazendo o registro.

O aplicativo MG Mulher também é aliado no enfrentamento da violência doméstica. O app permite à usuária criar uma rede de contatos, que pode ser acionada em situação de perigo. Dessa forma, familiares e amigos podem ajudá-la ou acionar a polícia em caso de pedido de socorro. O aplicativo ainda reúne endereços e telefones de unidades policiais mais próximas, bem como instituições de apoio, além de diversos conteúdos sobre o tema.

Fonte: Policia Civil

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