A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira (22) os números relativos à ocorrências e acidentes em rodovias federais após três meses de vigência da Lei Seca.
De acordo com os dados, a queda nos acidentes fatais foi de 8%. Mesmo com a queda, a taxa já foi maior: nos dois primeiros meses de vigência da lei, a queda no número de acidentes fatais foi de 13,6%.
Segundo a PRF, a ausência de fiscalização no interior do país, sobretudo nas pequenas cidades, é responsável pela diminuição na tendência de queda dos acidentes fatais registrada nos dois primeiros meses da lei. ?A responsabilidade pela segurança do trânsito se divide entre União, Estados, Municípios e, sobretudo, a sociedade. Se um destes elos se partir, o esforço de todos fica comprometido?, afirma o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Cardoso Derenne.
Entre o início da lei seca, no dia 20 de junho, até 20 de setembro, a PRF computou 33.497 acidentes, com 1.697 mortos e 18.759 feridos. No mesmo período de 2007, foram 30.835 acidentes, 1.808 mortes e 18.596 feridos. O número de acidentes com mortos caiu de 1.469 em 2007 para 1.351 em 2008. Ou seja, o número de acidentes e feridos aumentou em 2008, mas o número de mortes diminuiu.
O número de prisões por embriaguez nas estradas, no primeiro trimestre de vigência da lei, foi de 1.756 motoristas presos em flagrante. No total, 2.797 condutores foram autuados por dirigirem embriagados.
Formiga
Em Formiga, desde a implantação a Lei Seca, não houve nenhum acidente registrado em que os motoristas estivessem alcoolizados. Também houve uma queda relativa ao número de acidentes no geral. De acordo com o Cabo Adilson, da Polícia Rodoviária de Formiga, a fiscalização tem sido intensificada em toda a região que abrange a Polícia. ?Desde o início da Lei Seca até agora, não registramos acidentes com motoristas embriagados e nem registramos, nas blitze realizadas nas rodovias, nenhuma ocorrência de motoristas alcoolizados, o que mostra que está havendo uma consciência dos motoristas da região?, comenta Adilson.

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