Foram 13, e não dez, os supostos traficantes mortos na favela da Coréia, em Senador Camará (zona oeste do Rio), na terça-feira, dia de megaoperação no local feita pela Polícia Civil. A contabilidade é do IML (Instituto Médico Legal), órgão da própria Polícia Civil, instituição vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
O IML periciou e liberou os corpos para os sepultamentos sem que a secretaria divulgasse a lista de vítimas da incursão da tropa de elite da Polícia Civil, a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), à Coréia e à vizinha favela do Taquaral.
As guias de óbito (registros) de 11 dos 13 supostos traficantes mostram que todos receberam tiros na cabeça, no tórax ou na barriga. Morreram quase instantaneamente, embora os corpos tenham sido levados para o hospital.
Na ação, morreram ainda o policial civil Sérgio da Silva Coelho, 43, e Jorge Kawan Silva Lacerda, 4, morador da comunidade. Ao todo, foram 15 mortos, não só os 12 divulgados.
A secretaria anunciou ontem que não liberaria a listagem das vítimas e que mantinha oficialmente o número de dez mortos. Segundo ela, duas mortes ocorreram na área da favela, mas sem a participação de policiais. Sobre o corpo desaparecido, disse não ter informações.
Doze vítimas foram enterradas ontem. O corpo de Vítor Gonçalves não havia sido localizado pela família no IML, apesar de haver uma guia com o seu nome e o horário do enterro.

Reportagem publicada neste sábado na Folha de S.Paulo,revela que 13 supostos traficantes, e não dez, morreram durante uma operação da Polícia Civil na favela da Coréia, em Senador Camará (zona oeste do Rio), na terça-feira passada (16).
A reportagem mostra que o próprio IML (Instituto Médico Legal), órgão da Polícia Civil, contabilizou os 13 mortos.
De acordo com a Folha, o IML periciou e liberou os corpos para os sepultamentos sem que a secretaria divulgasse a lista de vítimas da operação da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), considerada a tropa de elite da Polícia Civil.
Além dos traficantes, morreram na ação um policial civil e um menino de 4 anos, morador da comunidade. Ao todo, foram 15 mortos, não só os 12 divulgados pela SSP (Secretaria da Segurança Pública).

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