Seleção com mais títulos, sendo cinco, nos anos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, e a única que participou de todas as edições, 22 ao todo, contando com a do Catar, o Brasil chega ao Oriente Médio com um time renovado e como uma das favoritas, após hegemonia na América do Sul. Desde 2006, busca o hexacampeonato, e, a impressão que se dá, é que este é um dos times mais equilibrados e preparados desde então.

Em 2006, uma sofrida derrota para a vice-campeã daquele ano, França, nas quartas de final, com gol após cruzamento do craque Zinedine Zidane e finalização de Thierry Henry. Quatro anos depois, com um time inferior e em transição, na África do Sul, derrota na mesma fase, desta vez, para a Holanda.

Em 2018, última Copa, na Rússia, caiu nas quartas de final, após perder por 2 a 1 para a Bélgica. Quatro anos antes, a Seleção Brasileira passou o maior vexame de sua história: em pleno Mineirão, no tão aguardado torneio em terras tupiniquins, levou uma goleada de 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal.

Atualmente, temos, novamente, Tite no comando, que está há seis anos no cargo, ou seja, possui um trabalho longevo e conhece muito bem os seus atletas convocados. Com um elenco recheado e atacantes, a maioria deles de pouca idade, mas protagonistas em seus clubes, como Vinícius Júnior, Rodrygo, Richarlison e Antony, o Brasil conseguiu tirar um pouco o peso nas costas de Neymar.

A equipe vem de uma bela campanha nas Eliminatórias, onde terminaram em primeiro lugar, com 45 pontos, contra 39 da Argentina. Porém, na temporada passada, perderam a final da Copa América para o rival, em pleno Maracanã. A comissão técnica de Tite preferiu não realizar amistosos neste período pré-Copa.

Histórico na Copa do Mundo

1930 – eliminação na fase de grupos
1934 – eliminação nas oitavas de final
1938 – eliminação nas semifinais
1950 – vice-campeão
1954 – eliminação nas quartas de final
1958 – campeão
1962 – campeão
1966 – eliminação na fase de grupos
1970 – campeão
1974 – 4º lugar
1978 – 3º lugar
1982 – eliminação na segunda fase
1986 – eliminação nas quartas de final
1990 – eliminação nas oitavas de final
1994 – campeão
1998 – vice-campeão
2002 – campeão
2006 – eliminação nas quartas de final
2010 – eliminação nas quartas de final
2014 – eliminação nas semifinais
2018 – eliminação nas quartas de final

Período entre Copas

A manutenção do técnico Tite, mesmo após perder a Copa do Mundo da Rússia nas quartas de final para a Bélgica, foi um fator determinante para a confiança da torcida neste ano. Com vitórias e derrotas, ele mostrou um trabalho consistente à frente da equipe durante os últimos quatro anos.

O primeiro triunfo veio na Copa América de 2019, com vitória sobre o Peru na final. Depois, aconteceram uma sequência de amistosos e jogos pelas Eliminatórias até a lamentável derrota para os hermanos no Rio de Janeiro, na mesma competição, dois anos depois. E, por falar na classificação para o Mundial, obteve êxito na América do Sul.

Craque da seleção

Atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, da França

Time base

Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro e Fabinho; Neymar, Antony, Vinicius Júnior e Richarlison. Técnico: Tite

Jogos do Brasil pelo Grupo G

24/11 – 16h
Brasil x Sérvia (Estádio Lusail)

28/11 – 13h
Brasil x Suíça (Estádio 974)

02/12 – 16h
Camarões x Brasil (Estádio Lusail)

Brasil contra os rivais do grupo G (em Copas)

Brasil 2 x 2 Suíça – 1950, fase de grupos
Brasil 3 x 0 Camarões – 1994, fase de grupos
Camarões 1 x 4 Brasil – 2014, fase de grupos
Sérvia 1 x 2 Suíça – 2018, fase de grupos
Sérvia 0 x 2 Brasil – 2018, fase de grupos
Brasil 1 x 1 Suíça – 2018, fase de grupos.

Fonte: O Tempo

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