Na tarde desta quinta-feira (18), a redação do jornal Nova Imprensa e do portal Últimas Notícias entrou em contato com assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual (MPE), em Belo Horizonte, para apurar dados do balanço parcial da operação Pá de Cal. Foi percebido que há um certo desencontro de informações, pois o boletim diário divulgado durante a operação, por meio da Sétima Região da Polícia Militar em parceria com outras entidades (ambientais, do trabalho etc), aponta que 24 empresas haviam sido fiscalizadas até na quarta-feira (17) e 14 delas tiveram as atividades suspensas.
Entretanto, a assessoria do MPE garante que as 24 empresas fiscalizadas foram suspensas, com a justificativa de que a operação só está sendo desencadeada nas mineradoras irregulares, uma vez que já havia sido feito um estudo preliminar à operação, com o cruzamento de dados entre os diversos órgãos ambientais envolvidos na ação.
O boletim divulgado pela PM e outros órgãos nesta quinta-feira (17), quarto dia da operação, mostra que oito empreendimentos foram fiscalizados, sendo quatro autuados e um com as atividades embargadas. Somente ontem, segundo o boletim, foram apreendidas 43 armas brancas. A operação contou nesta quinta com o efetivo de 70 pessoas e 29 viaturas. As multas aplicadas neste quinto dia de operação chegaram a R$25 mil.
Ainda foram lavradas duas autuações pelo Exército Brasileiro, uma por fazer emprego de explosivo sem certificado de registro e a outra por usar produto químico de uso controlado pelo EB.
A operação Pá de Cal começou na segunda-feira (15) e deve terminar nesta sexta-feira (19). A intenção é fiscalizar 32 mineradoras em Pains. Outros municípios, como Arcos, Córrego Fundo, Iguatama e Doresópolis, também estavam cogitados para receberem a fiscalização, mas até o momento, somente Pains foi alvo da ação.
O objetivo é combater atividades que se desenvolvem fora da lei, seja ela ambiental, trabalhista ou criminal.

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