O plasma, parte líquida do sangue que concentra anticorpos, pode ajudar a tratar infectados pelo novo coronavírus. O FDA, departamento de saúde dos Estados Unidos, aprovou testes utilizando o componente sanguíneo de pacientes recuperados da Covid-19.

Em estudos menores, o plasma mostrou ser eficaz no tratamento de outras doenças infecciosas, como ebola e Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa).

A fotógrafa nova-iorquina Diana Berrent, de 45 anos, foi a primeira sobrevivente do novo coronavírus em seu estado a ceder plasma para a pesquisa. “Poderíamos ser super-heróis”, torce a paciente em entrevista à AFP. Ela aguarda o resultado de um teste nasal para verificar se não há resquícios de Covid-19, condição necessária para a doação.

Os experimentos, contudo, não são uma solução milagrosa, esclareceu Bruce Sachias, diretor médico de Centro de Coleta de Sangue de Nova York, encarregado de gerenciar as doações.

“Devemos estar cientes do fato de que ainda estamos em território desconhecido”, afirma. Os pesquisadores querem coletar plasma suficiente para estudos formais, comparando a reação de pacientes que recebem anticorpos de pessoas curadas de coronavírus com um grupo que receberá o componente sanguíneo de quem não foi diagnosticado com a Covid-19.

Matéria Yahoo Notícias

COMPATILHAR: