Onde era a antiga e ampla Represa de Furnas, que se chamou um dia o Mar de Minas, dado o seu tamanho, formam-se lagoas onde milhares de peixes estão morrendo por falta de oxigênio.

Tudo isso acontece por omissão do governo de Minas que não fala grosso nem bate na mesa para exigir aquilo que é um direito dos mineiros: a preservação do meio-ambiente e o uso múltiplo das águas da Represa de Furnas.

Enquanto isso, Minas se contenta com o que cai da mesa, no caso, deixa de cobrar da ANA e da ONS, para ter em troca uma sala da Funarte, onde é hoje o prédio emblemático Rainha da Sucata, na Praça da Liberdade. Não se trata aqui, claro, de dizer que a Cultura não tem valor e que não deve ser estimulada pelo Estado. Que aliás de vangloriou de ter passado para a iniciativa privada o histórico Palácio das Mangabeiras, palco de tantos episódios da política mineira e onde dormiu Getúlio Vargas poucos dias antes de dar um tiro no peito. Mas de que vale a história se poucos sabem o que ela significa?

Confiram no vídeo, https://www.youtube.com/watch?v=iuTUVgVfBVs&feature=emb_title. feito por um ribeirinho de Furnas, o que sobrou do antigo Mar de Minas.

O governador Romeu Zema não pode, em nome do passado glorioso destas Minas Gerais, deixar que tratem o Estado desta forma. Nem que um dia falem que ele, Zema, tenha sido omisso nesta questão. Muito menos que o comparem com o altivo Itamar Franco. Aliás, será que Zema sabe quem foi Itamar na sua inteireza?

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