Escolher a mochila certa para os filhos não é o único desafio para os pais. O outro, e talvez mais complicado, é controlar o peso que as crianças vão carregar.
Na casa da pedagoga Fernanda Queiroz ela luta para convencer a filha mais velha, Vitória, de nove anos, a evitar o excesso de peso. A escola onde a garota estuda também orienta pais e alunos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a carga aceitável para uma criança ou adolescente é 10% do seu peso corpóreo. Ou seja, para quem pesa 30 quilos, como Vitória, o recomendado seria que ela carregasse apenas três quilos. Na mochila, a menina colocou os materiais que normalmente leva para a escola. O resultado: oito quilos, cinco a mais que o ideal.
De acordo com a ortopedista Maria das Graças Terra são recomendados dois tipos de mochilas: no caso da mochila comum, carregada nas costas, ela deve ser firme na parte posterior para ?vestir? melhor as costas da criança. As alças devem ser mais largas e a presença da alça anterior, que se fecha pela frente, na região da barriga, é eficiente para dar mais firmeza.
O outro caso é o uso do carrinho, ideal para crianças que se queixam de dor nas costas. A alça por onde se puxa a mochila deve ser da altura ideal para evitar má postura. Orientações que devem ser levadas à sério para que as mochilas não se transformem num fardo pesado demais no futuro.
Peso excessivo de mochilas pode causar problemas de coluna
Carga aceitável não pode ultrapassar 10% do peso corpóreo do estudante.