A Polícia Civil de Bom Despacho acredita que o administrador de empresas Flávio Assis Luciano, de 35 anos, pode ter sido atingido por dois tiros antes de ter o corpo queimado dentro do próprio carro. O delegado Ivan José Lopes, responsável pelo caso, afirmou que foram encontrados dois projéteis no corpo da vítima e um no veículo. Flávio estava desaparecido desde a noite da última terça-feira (19), quando foi visto pela última vez em uma praça da cidade.
Na última sexta-feira (22) foi encontrado um corpo que pode ser de Flávio. O veículo foi achado incendiado com um corpo carbonizado dentro em uma pastagem localizada às margens da BR-262, na entrada da cidade. Um exame de DNA foi feito nos restos mortais para confirmar a identidade, mas o laudo ainda não ficou pronto. A previsão é que fique pronto nos próximos dias. Mesmo assim, a polícia segue com as investigações considerando que Flávio foi executado. Acreditamos em homicídio e já temos uma linha definida. A provável motivação está relacionada às drogas, afirma o delegado.
Na quinta-feira (28), dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa das pessoas ligadas ao administrador. Os policiais foram primeiro à casa do homem com quem Flávio estaria se relacionando. Esse rapaz foi quem, provavelmente, Flávio se encontrou pela última vez. Na casa dele apreendemos anotações singelas que serão analisadas posteriormente. So isso que posso falar, afirmou. Os policiais também foram até a casa de um adolescente, suposto traficante, que era constantemente visto na companhia do administrador. ?Foram encontrados drogas e dinheiro que pode ser proveniente do tráfico de drogas?.
O delegado acredita que o adolescente possa estar envolvido no crime. O menor que estava na cena do crime continua acautelado em razão do tráfico de drogas. Temos algumas certezas que Flávio estava usando drogas e o menor vendendo. Claro que o menor nega qualquer envolvimento, mas neste momento a investigação mostra a probabilidade de envolvimento deste menor, diz.
Ainda de acordo com o delegado, a missão agora é identificar mais um envolvido no crime. Identificar uma terceira pessoa é nosso desafio neste momento. Mas estamos evoluindo bem, completa.

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