No dia 17 de fevereiro, ocorreu um duplo homicídio em Formiga, com requintes de crueldade, no bairro dos Quartéis. As vítimas foram Darlei de Araújo Silva, de 40 anos, e a mulher dele, Márcia Cristina de Oliveira Castro, de 45 anos.
Desde então, a Polícia Civil vem investigando o caso, foram realizadas algumas diligências policiais, ordens de busca e apreensão e, nesta quarta-feira (16), o principal suspeito dos assassinatos foi preso.
O suspeito foi interrogado e confessou o crime, ele alegou que havia dado R$100 a Darlei para comprar drogas, depois ele teria dito ao acusado que a polícia o havia abordado e apreendido a droga, mas a versão dada por Darlei era mentira.
Então, o jovem simulou uma entrega de drogas, nas proximidades do rio Mata Cavalo, perto do Formiga Tênis Clube (FTC), onde Darlei foi encontrado morto. O acusado disse ao delegado que, chegando ao local, deu uma pancada na cabeça da vítima, que caiu imediatamente, e aplicou um golpe de faca no pescoço da vítima, que morreu na hora.
A esposa de Darlei, Márcia Cristina de Oliveira Castro, estava em casa e tinha conhecimento de que o marido havia saído com o acusado. Assim, ele foi até a casa do casal e efetuou vários golpes de faca em Márcia.
O delegado de Polícia Civil, Ricardo Augusto de Bessas, contou que tem várias provas testemunhais contra o suspeito, como a calça que ele usou no dia do crime, que está apreendida com manchas de sangue e a testemunha onde o acusado pernoitou no dia do crime afirmou à polícia que, quando o jovem chegou em casa, estava com manchas de sangue na roupa.
Segundo o delegado, nesta quarta-feira, diante de duas testemunhas, o acusado confirmou com riqueza de critérios e detalhes a forma como teria cometido o crime. O delegado ainda ressalta que o mérito de toda a investigação é dos investigadores da Polícia Civil, que trabalharam dia, noite, sábados e domingos. Também ressaltou a participação do policial Geovane, que já está aposentado, mas ajudou muito nas investigações.
Em crimes dessa natureza, a principal dificuldade é conseguir a prova testemunhal, pois, muitas das vezes, as pessoas têm medo de se comprometer, de represália por parte dos criminosos e outros fatores que atrapalham nas investigações, mas o recado que o delegado da Polícia Civil deixa é para que, se a pessoa estiver com medo de comparecer à delegacia, pode usar o disk denúncias anônimas 181 ou da Polícia Civil 197 e o da Polícia Militar 190, onde a pessoa não precisa se identificar.
O delegado Ricardo Augusto de Bessas deixa bem claro à população de Formiga que o crime não compensa.

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