A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a reconstituição de um homicídio nesta quinta-feira (3).

O crime foi cometido em julho de 2018, que vitimou uma adolescente de 15 anos, na cidade de Bom Despacho. Um homem, de 28 anos, é apontado como suspeito.

De acordo com as investigações, a jovem foi morta com 32 facadas e teve o corpo parcialmente carbonizado. Ao atear fogo na jovem, as chamas se espalharam provocando um incêndio na vegetação. A adolescente foi encontrada por moradores locais que tentavam apagar o fogo da pastagem.

O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Eduardo de Noronha, conta que o corpo da vítima foi reconhecido pela mãe, por meio de uma tatuagem que ela tinha no braço, além de um alargador na orelha e um piercing no nariz. Outras características físicas preservadas ajudaram na identificação.

A motivação do crime estaria relacionada a uma suposta gravidez da vítima. A adolescente, que teria se envolvido com o suspeito, procurou-lhe para contar que estava grávida e que ele era o pai do bebê. Ao receber a notícia, o suspeito ficou transtornado, apossou-se de uma faca e golpeou a vítima por 32 vezes, ateando fogo no corpo dela em seguida.

Segundo o delegado, “O homem está preso, cumprindo condenação pelo bárbaro crime de estupro, cometido em 2019, na companhia de alguns menores de idade, na cidade de Martinho Campos, no interior de Minas. Além disso, ele já possui registros policiais pelos crimes de violência doméstica e é investigado por outros três estupros cometidos na região. Em razão da morte da adolescente, ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver”.

Participaram da ação as equipes das Delegacias de Mulheres e Homicídios em Bom Despacho, com o apoio do Sistema Prisional.

Fonte: Polícia Civil

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