Funcionários de uma empresa em Iguatama chegaram para trabalhar na manhã dessa segunda (25) e se depararam com um tamanduá-mirim perto do escritório.

Imediatamente, entraram em contato com a Polícia Militar Ambiental para que o animal pudesse ser socorrido. Notaram que o mesmo estava machucado, provavelmente por briga com cães. 

Foi feito o atendimento de solicitação pela equipe da Polícia de Meio Ambiente de Arcos, onde foi recolhido o animal e encaminhado ao CVAGA (Centro Veterinário de Acolhimento e Guarda de Animais), localizado na Fazenda Laboratório do Unifor-MG, na comunidade de Padre Doutor.

O CVAGA é um espaço onde os alunos vivenciam o funcionamento completo de uma fazenda: parte administrativa, nutricional, de cuidados gerais e clínica. Em todas as fases, os acadêmicos são supervisionados por um médico veterinário, além de acompanharem desde a chegada até a devolução dos animais apreendidos e acolhidos. Seis estagiários fixos de Medicina Veterinária atuam no CVAGA.

Depois de avaliado pelos veterinários o animal será solto em seu habitat natural em segurança. 

 Tamanduá-mirim 

Características: O corpo mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil. Possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três destes, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas em cada. Assim como todos os tamanduás, não possui dentes.

Curiosidades: O tamanduá-mirim é uma das três espécies da família que ocorre no Brasil, sendo as outras duas o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tamanduaí (Cyclopes didactylus). Quando se sente ameaçado, fica em posição ereta, apoiado sobre os membros posteriores e a cauda, deixando as garras das patas anteriores livres para golpear qualquer atacante. Costuma repousar em tocas durante as horas mais quentes do dia. A mancha negra em sua pelagem lhe confere o nome de tamanduá-de-colete em algumas regiões.

Fonte: Iguatama Agora

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