A Polícia Federal deve pedir à Justiça na próxima segunda-feira (26) mais prazo para concluir o inquérito que investiga a vacinação clandestina de empresários em Belo Horizonte.

Até o momento já foram ouvidas mais de 60 pessoas entre suspeitos e testemunhas. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, se as investigações concluírem que as pessoas vacinadas tenham sido vítimas de uma fraude, elas não vão responder por nenhum crime, porém isso só será possível afirmar ao final do inquérito.

Apesar da possibilidade de fraude se mostrar mais evidente, segundo a Polícia Federal ainda não está descartada a eventual prática de importação clandestina ou desvio de imunizante do sistema público de saúde.

De acordo com a polícia, os empresários Rômulo e Robson Lessa, que organizaram a vacinação, podem responder por terem colocado em risco a saúde e a vida das pessoas que estiveram na garagem da empresa de ônibus para serem vacinadas.

Mais de 60 pessoas receberam a suposta vacina contra covid-19 na garagem da empresa Saritur, na região Noroeste de BH, há um mês.

Os supostos imunizantes foram aplicados por Claudia Mônica Pinheiro Torres, que se passava por enfermeira. Durante operação policial na casa dela, foram apreendidas seringas e ampolas e soro fisiológico.

Fonte: Itatiaia

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