Um cachorro chamado Churros, da raça golden retriever, foi morto por um policial militar de Minas Gerais, de 52 anos, no fim do último sábado (9) na cidade de Guarapari, no Espírito Santo.
Segundo boletim de ocorrência registrado pela tutora do animal, Iasmin Lima Peçanha Avelar, irmã da influenciadora Iuly Lima, ela estava com o animal sem coleira na Praia do Morro, quando o animal pulou no PM, que se assustou e atirou contra ele.
De acordo com a tutora, após se assustar com o animal, o PM teria dito: “Eu vou matar seu cachorro“. Nas redes sociais, a tutora e a irmã pediram justiça por Churros.
Polícias do Estado dão detalhes do caso
Em nota encaminhada ao Correio, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) informou que a PM foi acionada pouco depois do caso e seguiram até a residência do homem, que se apresentou como subtenente da Reserva da Polícia Militar de Minas Gerais.
Segundo o subtenente, o cachorro estava solto e sem focinheira, e teria avançado nele duas vezes. Na primeira teria conseguido se desvencilhar e solicitado aos donos que o segurassem. O pedido não teria sido acatado e quando o cão avançou novamente, foi quando ele efetuou o disparo.
“A arma do PM foi apreendida, e as partes foram encaminhadas à Delegacia Regional de Guarapari. O animal foi socorrido por um dos donos e levado a uma clínica veterinária”, finaliza a nota da PM.
Em nota, a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) infirmou que o suspeito foi autuado em flagrante por maus tratos aos animais e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Guarapari, onde passaria por audiência de custódia.
Além disso, destacou que a tutora do animal assinou um termo circunstanciado (TC) por não guardar com a devida cautela animal perigoso e foi liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo.
O Correio também entrou em contato com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para questionar se fariam algum pronunciamento sobre o PM envolvido.
Em nota, destacaram que acompanham o caso. “A Polícia Militar de Minas (PMMG) informa: trata-se de ocorrência envolvendo policial militar aposentado, e, por ser crime comum e não militar, o fato será apurado pela Polícia Civil do Espírito Santo“, afirmaram.
Fonte: Estado de Minas