Cruzeiro e Atlético retornaram aos trabalhos nesta semana apresentando situações contrastantes. Com uma base forte de 3 anos, o Cruzeiro ainda não anunciou nenhuma contratação de impacto e tem dado prioridade à rescisão de contratos, empréstimos de jogadores e renovação gradativa do elenco, visando dar oportunidade à forte base de juniores, campeã brasileira sub-20.
Por outro lado, Alexandre Kalil quer mesmo apagar 2010 da memória e já contratou praticamente um time para a versão 2011 do Galo. Os últimos anunciados foram o zagueiro Leonardo Silva e o meia Mancini, que tinha vínculo com a Inter de Milão. Ao todo já foram contratados pelo alvinegro nove jogadores.
Renovação
A política do Cruzeiro é clara: sem o Mineirão, o time deixou de ganhar um bônus de pelo menos R$ 5 milhões ano passado. A política da diretoria hoje é abrir mão de atletas que não são titulares, mas que possuem altos salários. Foi o que aconteceu com Caçapa e Fabinho, que recebiam em média R$ 80 mil mensais cada. A reposição tem sido com jogadores da base. Uchoa, por exemplo, deve assumir a vaga de Fabinho no meio campo.
Secou a fonte
De acordo com o diretor de futebol Dimas Fonseca, o Cruzeiro está com seus pagamentos em dia, mas o caixa está vazio especialmente porque o clube não tem a renda do Mineirão e não tem vendido jogadores a preços vultuosos nas últimas janelas de transferências. No entanto, ele ressalta que o clube viabilizará contratações pontuais junto com parceiros.
Renovou a fonte?
Por outro lado, o Atlético tem investido alto. Buscou jogadores com salários caros como Mancini, Richarlyson, Leonardo Silva e Jóbson. A palavra da diretoria é que todos estão sendo bancados com recursos do Galo. Mas há quem desconfie que a fonte atleticana continua sendo Ricardo Guimarães por meio do Banco BMG. O Atlético tem uma dívida na casa de R$ 100 milhões com o banqueiro, que é considerado um dos piores presidentes do clube na história, sendo que o time caiu para a Segunda Divisão durante seu mandato.
Qual é a renda?
O principal fator de ?desconfiança? de torcedores se dá pelo fato de o Atlético não possuir um departamento de marketing e não lucrar muito com rendas em jogos na Arena do Jacaré mesmo com o estádio lotado. O preço médio do ingresso é R$ 5. Se o clube ainda é refém do BMG ou Kalil está fazendo milagres, só o tempo vai dizer.
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