Uma menina de 12 anos era estuprada por dois meses por um traficante de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. A mãe dela consentia os estupros e disse que tinha medo que o traficante fizesse algo com a filha. O crime foi descoberto pela Polícia Militar durante uma operação de combate a criminalidade violenta na cidade, na madrugada desta sexta-feira (21).

De acordo com a Polícia Militar, militares do Batalhão de Choque receberam uma denúncia de que no bairro Palmital uma garota era estuprada por um traficante, de 20 anos, e a mãe da vítima consentia o crime. 

Os militares foram até o local e a mãe da garota permitiu a entrada dos policiais que encontraram o suspeito pelado no quarto da vítima.  Ele tentou fugir para o banheiro e simular que iria tomar banho. A polícia perguntou aos dois sobre o relacionamento e eles assumiram que estavam juntos há dois anos. 

O suspeito relatou que sabia que a menina tinha apenas 12 anos e que, mesmo assim, considerava estar tendo um “caso” com ela. Ele disse que dormia praticamente todos os dias na casa da vítima. A adolescente disse que não chegou a manter conjunção carnal com o suspeito, na versão dela os dois se masturbavam e ele passava as mãos em suas partes íntimas. Ela disse que isso havia ocorrido pouco antes dos policiais chegarem.

A mãe da adolescente, no entanto, disse que levou a filha em um médico em janeiro deste ano e que foi constatado que a menina já tinha mantido relações sexuais. Foram pedidos uma série de exames, inclusive para HIV. No boletim de ocorrência não consta em qual hospital ela foi atendida e se alguma providência foi tomada em relação ao fato. 

A mãe da vítima disse que sabia dos estupros, mas nunca denunciou o caso por medo de que o homem fizesse algo com a filha, já que ele é traficante na região. O suspeito tem três passagens pela polícia por tráfico de drogas, duas no ano passado e uma neste ano. 

O suspeito foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia. A mãe da adolescente também foi conduzida para a delegacia por permitir os estupros. 

Fonte: O Tempo

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