A cerimônia de posse do ministro Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22) vai reunir personalidades de fora do circuito jurídico e político.
A lista de convidados inclui celebridades como a apresentadora Regina Casé, o cantor Djavan, o casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araujo, além do piloto Nelson Piquet. Foram enviados cerca de 2.000 convites.
Uma delegação estrangeira também é esperada. Foram mais de cem convites para pessoas da França, Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra. São conhecidos da vida acadêmica do ministro no exterior. Barbosa é doutor e mestre em Direito Público pela Universidade de Paris 2 (Panthéon-Assas).
A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), também confirmaram presença.
Representantes do movimento negro também devem comparecer, como o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, e o advogado Humberto Adami, do Instituto de Advocacia Racial.
É um fato histórico tão importante quanto a eleição do Lula, disse Adami. O importante é que as crianças negras vão ter um espelho ao ver no jornal a foto de um negro que é presidente da mais alta corte e vem dando exemplos seguidos de combate à corrupção, completou.
Para a posse, o ministro pediu para os discursos serem curtos e cortou os cumprimentos. A justificativa é seu problema crônico no quadril, que dificulta a permanência em uma solenidade longa.
A tradicional fila de cumprimentos que ocorre no Supremo ficou restrita a autoridades, familiares e convidados dos ministros da Corte.
Vice
O ministro Ricardo Lewandowski disse ontem que pretende ter um protagonismo mínimo como vice-presidente do Supremo ao lado de Joaquim Barbosa.
O ministro disse que ficará quietinho como vice e que pretende agir como o ex-vice-presidente da República José Alencar agia no governo Lula. Eu vou ficar bem quietinho na vice, bem vice, vou ser tipo assim um vice José Alencar, disse. Alencar, que morreu no ano passado, costumava dizer que vice não manda nada, mas atuava fortemente pela redução dos juros no país.
Eu vou é substituir o ministro Joaquim nos momentos que se fizerem necessários. Vou ter um protagonismo mínimo, low profile, completou Ricardo Lewandowski.

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