Os 77 deputados estaduais eleitos por Minas Gerais no pleito em 2018 tomam posse nesta sexta-feira (1º) sem grandes pompas e festividades. Em respeito às vítimas do trágico acidente ocorrido em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a solenidade será mais tímida do que em anos anteriores e restrita aos ritos regimentais obrigatórios.

Apesar da sobriedade da cerimônia, o público é aguardado em grande número na Assembleia Legislativa (ALMG). Aproximadamente de 1.700 pessoas, entre prefeitos, presidentes de câmaras municipais, deputados federais, autoridades do Estado e convidados dos parlamentares, são aguardadas na Casa. O acesso será liberado para o público, mas algumas áreas, como o Plenário, as galerias e o Espaço Democrático, só poderão ser ocupadas por convidados devidamente cadastrados.

O governador Romeu Zema (Novo) deve comparecer à posse e discursar sobre a situação do Estado, que enfrenta uma séria crise financeira herdada do antigo governador Fernando Pimentel (PT), com parcelamento dos salários dos servidores e atraso no repasse dos recursos aos municípios.

Diversos sindicatos e associações já sinalizaram que vão promover protestos durante a cerimônia. Sobre a questão, a ALMG garantiu que manifestações são “comuns” e que “não há nenhuma orientação diferente para o dia da posse”.

Ritos

A Reunião Preparatória terá início às 14 horas, no Plenário, e será presidida pelo deputado mais velho, no caso, Hely Tarqüínio (PV), de 78 anos, que foi eleito para o sétimo mandato. O primeiro rito obrigatório é a execução do Hino Nacional Brasileiro. Logo depois, os parlamentares vão prestar o juramento e consolidar a posse. Na sequência, será declarada a instalação da 19ª Legislatura (2019/2023) e a realização da 1ª Sessão Legislativa Ordinária. É neste momento que Zema fará a leitura da mensagem.

Após a cerimônia, os deputados empossados vão eleger a Mesa da Assembleia, escolhendo o novo presidente, os três vice-presidentes e os três secretários. Conforme a ALMG, a posse será feita imediatamente após a apuração, e o novo presidente fará um discurso para encerramento desta primeira reunião da nova legislatura.

Briga

A sessão de diplomação dos deputados mineiros e do governador Romeu Zema, realizada em dezembro, foi marcada por uma série de provocações e acabou com troca de socos. A cena protagonizada pelos deputados federais Rogério Corrêa (PT) e Cabo Junio Amaral (PSL) aconteceu depois que o petista ergueu uma placa com os dizeres “Lula Livre”.

 

 

Fonte: Hoje em Dia ||

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