O portal Últimas Notícias recebeu na manhã desta terça-feira (16) uma grave denúncia a respeito da suspensão do fornecimento de oxigênio para pacientes do município, cujos custos devem ser suportados pela Prefeitura.
O motivo mais uma vez são os atrasos nos pagamentos junto ao fornecedor que, após protelar por um longo tempo a interrupção do fornecimento, precisou se posicionar para evitar mais prejuízo.
As famílias dos pacientes pagam mensalmente R$50 pelo empréstimo do recipiente onde o oxigênio fica estocado (bala), porém, o reabastecimento custa cerca de R$150. Como há casos em que o uso do oxigênio é contínuo, todo o conteúdo da bala não dura mais que cinco dias. “Isso representa um gasto muito alto. A maioria dos pacientes que fazem uso do oxigênio é idoso e muitos deles vivem de aposentadoria. Por isso, gastar quase o salário todo comprando oxigênio é impossível”, comentou uma das denunciantes que, ao ser informada sobre a suspensão do fornecimento, precisou pagar pelo reabastecimento do gás, mas já se preocupa com as finanças e com o próximo reabastecimento.
Tão logo o portal recebeu a segunda denúncia, entrou em contato com o fornecedor que confirmou o débito, mas não deu detalhes de valores ou sobre o período em atraso.
A Prefeitura ao ser questionada pela portal, confirmou a existência da dívida e em nota garantiu que já está solucionando o problema: “Nesta terça-feira, dia 16, tendo em vista a urgência da situação, a Prefeitura quitou parte do débito com a empresa e segue negociando para o restabelecimento total do fornecimento o mais rápido possível”.
A empresa fornecedora, novamente contatada confirmou a promessa de que parte da dívida seria quitada ainda nesta terça-feira, e informou que, diante disso, restabeleceu o fornecimento. Portanto, as famílias dos usuários deste serviço, já podem solicitar a recarga das balas.
Fonte: Reportagem: Redação Últimas Notícias||