A Prefeitura de Pompéu decretará estado de calamidade pública por causa da chuva. A informação foi confirmada ao g1 nesta terça-feira (4) pela assessoria de comunicação do Executivo. Cestas básicas e kits de limpeza são distribuídas para os moradores que tiveram que deixar as residências após o temporal registrado no último domingo (2).

A previsão é que a chuva continue até sexta-feira (7) no Centro-Oeste de Minas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o órgão, há possibilidade de chuva entre 30 mm e 60 mm por hora ou 50 mm e 100 mm por dia, além de ventos fortes.

Desalojados

A secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Gelva Reis, informou ao g1, nesta terça-feira, que por causa da inundação vários moradores precisaram deixar as residências no Bairro São Francisco. É a segunda vez, em menos de um mês, que moradores do bairro tiveram que deixar as casas por causa da chuva.

“Aproximadamente 60 imóveis foram atingidos e tivemos cerca de 100 pessoas retiradas destas casas. Ainda estamos fazendo um levantamento em termos de famílias, mas foram 100 pessoas retiradas de casas”, explicou.

A secretária informou que, além das pessoas desalojadas, a maioria foi realocada em casas de famílias. A Prefeitura informou, porém, que foi criado um abrigo para receber as famílias e pessoas que estiverem sem local para se abrigar.

“Temos uma família em hotel, outra hospedada em uma casa cedida pela Igreja Católica e também temos pessoas no abrigo. Estamos distribuindo cestas básicas, materiais de limpeza e a comunidade também está sendo solidária, doando roupas e roupas de cama”, destacou.

As doações podem ser entregues na sede do Cras, que fica na Rua São Pedro, nº 325, no Bairro São José. Podem ser doados itens de higiene pessoal, roupas e móveis.

Temporal

A tempestade começou por volta das 20h do domingo e continuou na segunda-feira (3). As equipes da Defesa Civil se deslocaram para os locais mais críticos da cidade, principalmente, próximo ao Córrego Mato Grosso.

No Bairro São Francisco os moradores precisaram ser retirados de barco. Cinco embarcações foram usadas no resgate de cerca de 100 pessoas. Em vários pontos da cidade moradores perderam móveis e eletrodomésticos porque a água chegou a mais de um metro de altura e o asfalto de algumas ruas foi destruído.

Fonte: g1 Centro-Oeste

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