A presidente Dilma Rousseff tem uma reunião marcada nesta segunda-feira (16) com pelo menos nove ministros e o vice-presidente Michel Temer para discutir os próximos passos após a onda de protestos registrados em várias cidades brasileiras no último domingo (15).
Entre os ministros convocados pela presidente, estão: Pepe Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
Após milhares de pessoas irem às ruas no domingo (15) para protestarem contra a presidente Dilma, os ministros Rossetto e Cardozo anunciaram um pacote anticorrupção que será implementado nos próximos dias.
Segundo Cardozo, o pacote de medidas vem sendo formulado desde o início deste segundo mandato e demandou a abordagem de questões técnicas e jurídicas, por isso ele não tinha sido lançado até hoje, apesar de ter sido promessa de campanha de Dilma. ?Os textos legislativos, os textos normativos e questões que circundam essa posição tinham que ser discutidos pelo novo governo, pelos novos ministros. Se você observar, nós estamos em março. A presidenta anunciou em seu discurso de posse que essas medidas seriam lançadas em até seis meses. Nós vamos enviá-las muito antes disso?, disse o ministro.
Cardozo reforçou ainda a posição que o governo já vinha defendendo desde a campanha eleitoral sobre a necessidade de reforma política. Na opinião do ministro da Justiça, a questão mais urgente nesse contexto é o financiamento das campanhas eleitorais. ?Não é mais possível que continuemos a ter o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. É necessário fechar imediatamente esta porta [para a corrupção]?, disse.
Durante a entrevista dos ministros, transmitida por emissoras de TV, moradores de algumas cidades, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, voltaram a se manifestar com panelaço e buzinaço. No último domingo (8), enquanto a presidenta Dilma Rousseff falava em rede nacional de rádio e televisão, em seu pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher, várias cidades do país registraram protestos desse tipo.
Presidente Dilma reúne ministros para discutir articulação política
Ministros Rossetto (Secretaria-Geral) e Cardozo (Justiça) anunciaram pacote anticorrupção na noite de domingo (15).
A presidente Dilma Rousseff tem uma reunião marcada nesta segunda-feira (16) com pelo menos nove ministros e o vice-presidente Michel Temer para discutir os próximos passos após a onda de protestos registrados em várias cidades brasileiras no último domingo (15).
Entre os ministros convocados pela presidente, estão: Pepe Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
Após milhares de pessoas irem às ruas no domingo (15) para protestarem contra a presidente Dilma, os ministros Rossetto e Cardozo anunciaram um pacote anticorrupção que será implementado nos próximos dias.
Segundo Cardozo, o pacote de medidas vem sendo formulado desde o início deste segundo mandato e demandou a abordagem de questões técnicas e jurídicas, por isso ele não tinha sido lançado até hoje, apesar de ter sido promessa de campanha de Dilma. “Os textos legislativos, os textos normativos e questões que circundam essa posição tinham que ser discutidos pelo novo governo, pelos novos ministros. Se você observar, nós estamos em março. A presidenta anunciou em seu discurso de posse que essas medidas seriam lançadas em até seis meses. Nós vamos enviá-las muito antes disso”, disse o ministro.
Cardozo reforçou ainda a posição que o governo já vinha defendendo desde a campanha eleitoral sobre a necessidade de reforma política. Na opinião do ministro da Justiça, a questão mais urgente nesse contexto é o financiamento das campanhas eleitorais. “Não é mais possível que continuemos a ter o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. É necessário fechar imediatamente esta porta [para a corrupção]”, disse.
Durante a entrevista dos ministros, transmitida por emissoras de TV, moradores de algumas cidades, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, voltaram a se manifestar com panelaço e buzinaço. No último domingo (8), enquanto a presidenta Dilma Rousseff falava em rede nacional de rádio e televisão, em seu pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher, várias cidades do país registraram protestos desse tipo.
Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo/Agência Brasil