O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (30) que pressionará o russo Vladimir Putin a respeitar os direitos humanos. Os líderes irão se encontrar em junho, em Genebra (Suíça).

“Não ficaremos parados nem permitiremos abusos”, afirmou o americano.

Os dois países vivem um momento de tensão diplomática:

  1. Desde que assumiu o cargo em janeiro, Biden impôs novas sanções contra Moscou por considerar que os russos interferiram nas eleições presidenciais de 2020, nos EUA, ao coordenarem um ataque virtual a agências governamentais americanas.
  2. Biden critica o governo de Putin pelo caso do envenenamento e da posterior prisão de Alexei Navalny, opositor do presidente russo;
  3. Em entrevista, Biden afirmou que concordava em descrever Putin como um “assassino”. Diante disso, a Rússia declarou formalmente os EUA como um país “hostil”.

Postura oposta à de Trump

Durante seu discurso no Memorial Day (feriado em homenagem a homens e mulheres das Forças Armadas norte-americanas), Biden afirmou que deseja demonstrar firmeza em relação à Rússia.

Com esse tipo de postura, ele estabelece uma ruptura com a conduta de seu antecessor, Donald Trump, acusado de tolerar o desrespeito aos direitos humanos no Kremlin.

Apesar de deixar claro que adotará sanções contra os russos caso “continuem interferindo na democracia norte-americana”, Biden garante que não deseja “desencadear um ciclo de escalada e conflito”.

Encontro em Genebra

O governo russo afirmou que o encontro entre os líderes servirá para discutir “questões de estabilidade estratégica”, “resolução de conflitos regionais” e problemas decorrentes da pandemia.

Biden, que fará sua primeira viagem internacional como presidente, irá a Genebra imediatamente após as cúpulas com seus principais aliados ocidentais do G7, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia.

Fonte: G1

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