A Secretaria de Saúde de Piumhi confirmou nesta quarta-feira (12) que o primeiro caso de zika vírus foi confirmado em uma gestante do município em 2018. A ocorrência estava sendo investigada desde julho, quando foi notificada. A identidade da mãe foi preservada pelo órgão.

Além disso, um segundo caso suspeito, registrado em agosto, foi descartado, conforme a secretaria.

Ainda de acordo com o órgão, a gestante que apresentou a doença já realizou o parto e a criança é monitorada, mas o recém-nascido não apresenta microcefalia ou outra má formação congênita.

Zika

O zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a febre chikungunya, e teve seu primeiro registro no mundo em 1947. No entanto, a partir de 2015, o vírus passou a ser relacionado a más formações congênitas, como a microcefalia (quadro de desenvolvimento anormal da cabeça), surdez e cegueira.

No Brasil, o aumento incomum dos casos de microcefalia na região Nordeste do país fez com que o Governo Federal declarasse situação de emergência em novembro de 2015- cenário que perdurou até 11 de maio de 2017. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também declarou situação de emergência em saúde pública mundial entre fevereiro e novembro de 2016.

Contudo, nem todas as crianças que nasceram de uma gestação em que a mãe teve o zika vírus desenvolvem algum problema neurológico. Um estudo publicado no início desse ano sugere que questões genéticas da criança determinam a incidência das sequelas do vírus.

Em Minas

De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na segunda-feira (10), Minas Gerais registrou neste ano 170 casos prováveis de zika vírus (suspeitos e confirmados) em 54 municípios, dos quais 49 ocorrências são relacionadas a gestantes em 23 municípios.

Das notificações em gestantes, 12 foram confirmadas, mas a SES não especificou em quais cidades os casos foram registrados.

 

Fonte: G1||

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