O processo seletivo para a contratação temporária de funcionários para vários cargos na Prefeitura de Arcos está suspenso temporariamente pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). A decisão foi tomada depois que um vereador denunciou irregularidades no edital no final de 2017.

Segundo a Prefeitura, com a seleção suspensa, não há funcionários suficientes para atender a população e por isso a cidade está sob um decreto de estado de emergência desde o dia 1º de janeiro.

O edital do processo seletivo simplificado número 1/2017 foi lançado depois que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recomendou que a Prefeitura regularizasse a situação dos cargos ocupados por funcionários em situação precária.

A promotoria, inclusive, deu um prazo para que o Município licitasse a empresa organizadora de concurso público e fizesse um processo seletivo nas situações em que contratações não pudessem aguardar o concurso.

No documento, o TCE alega que recurso somente será julgado em fevereiro (Foto: Reprodução/Prefeitura de Arcos)

O vereador Luiz Henrique Sabino (PSB) disse ao G1 que, antes mesmo do edital para o processo seletivo ser publicado, já havia questionado a Prefeitura sobre a dispensa de licitação para a contratação da empresa que aplicaria as provas.

“Fui informado pelo Executivo que estava tudo dentro da normalidade por causa de uma recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Depois, encontrei erros no edital, como a dispensa de pagamento de inscrição”, explicou.

 

Fonte: G1||https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/processo-seletivo-da-prefeitura-de-arcos-e-suspenso-pelo-tce-mg-e-cidade-entra-em-estado-de-emergencia.ghtml

COMPATILHAR: