Cinco professoras obesas foram vetadas de trabalhar na rede estadual de ensino de São Paulo. O caso, que foi denunciado pelo jornal Folha de S. Paulo, gerou revolta entre as candidatas que afirmaram que, após serem submetidas ao exame médico, foram consideradas ?inaptas? a lecionar.
Em resposta, o governador Geraldo Alkimin afirmou que as reprovações não tiveram motivações estéticas, mas obedeceu critérios técnicos. O governador afirmou ainda que, caso elas acreditem que tenha ocorrido erro ou injustiça, elas devem recorrer e solicitar correção do exame.
As cinco servidoras, de três cidades diferentes, afirmaram que foram informadas da reprovação pelos diretores das escolas e não tiveram acesso aos laudos.
De acordo com a Secretaria de Gestão Pública, responsável pelo Departamento de Perícias Médicas de São Paulo, uma das exigências para assumir o cargo é ter boa saúde e, devido ao sigilo médico, não é possível informar se o sobrepeso foi o motivo da reprovação das candidatas.

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