Os professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte paralisam as atividades nesta quarta-feira (16), nos três turnos. Nos dias que se seguem, eles manterão o estado de greve. A categoria ameaça ainda parar as atividades por tempo indeterminado.
As principais reivindicações são um reajuste salarial de 12% e melhorias nas condições de trabalho. No dia da paralisação, os professores vão fazer uma assembleia em um hotel na região Centro-Sul da cidade e, na ocasião, vão promover uma discussão sobre os problemas enfrentados pelos profissionais para, então, formalizar propostas para os patrões. Eles também pretendem bater o martelo sobre o início de uma greve geral.
Em princípio, a paralisação vai abranger somente as escolas da capital, mas, se a categoria optar pela greve, mais escolas do Estado podem paralisar.
Segundo o presidente do Sindicato de Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Gilson Reis, há dois meses os professores estão em negociação com os patrões, mas nada foi resolvido. Queremos melhorias no nosso salário e também nas condições de trabalho. A valorização dos profissionais possibilitaria um avanço na educação, disse o presidente do sindicato.
O presidente do sindicato destaca que as mensalidades das instituições particulares aumentam todo ano. A mensalidade dos alunos recebe reajuste todos os anos, mas nós não recebemos aumento no salário, disse Reis.

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