Além de todos os problemas no setor de saúde de Formiga, relacionados à Santa Casa de Caridade, na terça-feira (31) vence o contrato entre o município e a entidade, que atualmente é a gestora dos serviços médicos no Pronto Atendimento Municipal (PAM).
Com a proximidade do término do contrato, a Prefeitura realizou na quarta-feira (25), um processo licitatório para a contratação desses mesmos serviços (gestão de serviços médicos no PAM). Como esperado, a Santa Casa não se apresentou para o pregão que foi do interesse de apenas uma empresa, a Ducarmo Serviços Médicos Ltda-EPP.
O processo recebeu o status de ?fracassado? após a verificação de que a empresa não possuía toda a documentação exigida no edital, ficando pendente a comprovação de que os clínicos gerais da interessada teriam realizado o curso de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS ? sigla em inglês).
Nesse processo, foi feito o cálculo médio para a prestação desses serviços, cujos custos são de R$2.700, pelo plantão de 12 horas, cumprido por dois médicos, chegando-se a um valor médio de R$162 mil/mês. O contrato em vigor é no valor de R$134 mil/mês.

Na Prefeitura
Indagada a respeito, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura informou que obteve da secretária adjunta de Saúde, Maiára Freitas, a seguinte resposta: ?Realmente a licitação não obteve êxito e em razão disto e do cumprimento das leis que regulam tal processo, estamos tentando junto à Santa Casa, uma prorrogação de contrato por, pelo menos, mais 30 dias?.
O que diz a Santa Casa
Segundo o provedor da entidade, Sidney Ferreira, a Santa Casa não possui condições de renovar ou estender o contrato, especialmente em razão dos graves problemas hoje enfrentados pela entidade e que também, do ponto de vista econômico financeiro, o contrato em questão é lesivo aos interesses da Santa Casa. ?Tanto que, a Santa Casa não teve condições ou interesse em participar da licitação anunciada pela Prefeitura?, completou o provedor.

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