A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi prorrogada até o final de junho pelo governo federal garantindo um fôlego a mais para quem pretende comprar um carro novo. Até o momento, a alternativa tem alavancado as vendas de automóveis no país e a expectativa é de que outros seguimentos também melhorem seus lucros, já que as motos também terão redução a partir de agora.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o preço dos veículos ficou de 5% a 7% mais baratos com a medida. Na prática, na compra de um carro que antes custava R$28 mil, o consumidor poderá economizar quase R$2 mil. Com isso, os financiamentos em prazos mais longos, em até 60 meses, voltam a ser liberados pelos bancos em suas linhas de crédito direto ao consumidor.
Mas o comprador deve estar atento às taxas de juros. Para carros novos e seminovos, elas variam de 1,39% ao mês a 3,60%. Os juros são cobrados de acordo com o carro escolhido. Para veículos novos em feirões e promoções também nas concessionárias, as taxas de juros vão de 0,99% a 1,75% ao mês e pode ser pedida uma entrada.
No caso dos bancos, o consumidor deve ficar atento se for financiar um veículo seminovo. Isso porque o prazo máximo para o pagamento é de 48 meses. Em 60 meses, apenas para veículos novos. Além disso, o crédito pedido diretamente no banco deve ser feito, na maioria deles, por quem tem uma conta aberta.
Sem dúvidas, essa é a melhor hora para se adquirir um veículo no Brasil, seja novo ou usado, mas falta saber se, com a crise batendo à porta, o consumidor brasileiro continuará confiante o suficiente para adquirir uma dívida pelos próximos 5 anos.

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