O Reino Unido vai começar a vacinar pessoas com idades entre 40 e 49 anos contra a Covid-19 a partir da metade de abril, anunciou nesta sexta-feira (26) o comitê científico responsável pela campanha de imunização no país.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson disse, no entanto, que a vacinação deste grupo vai depender de que todos os britânicos com mais de 50 anos, profissionais de saúde e pessoas com problemas pré-existente estejam imunizados.

O serviço público de saúde do Reino Unido (NHS, da sigla em inglês) já vacinou cerca de 28% da população do país desde o início da sua campanha, em dezembro do ano passado.

O NHS também começou, nesta semana, a vacinação de pessoas com doenças pré-existentes, independente da idade.

Idade e não cargo

O comitê examinou a possibilidade de priorizar determinadas profissões, como policiais ou professores, durante esta fase da campanha de vacinação, mas concluiu que a idade deve continuar sendo o fator principal no esforço para reduzir as hospitalizações e as mortes por Covid-19.

Orientar a campanha de acordo coma idade “será simples e a simplicidade é um dos elementos chave do programa em termos de rapidez e êxito”, explicou o professor Wei Shen Lim, membro do comitê, em uma entrevista coletiva.

Mudar a estratégia para concentrar-se em determinadas profissões “seria mais complexo e poderia provocar mais atrasos”, afirmou, ao destacar que “a rapidez é crucial”.

Após a vacinação do grupo iniciado em abril, a vacinação seguiria para pessoas com idades entre 30 e 39 anos e, por último, aos adultos de entre 29 e 18 anos. Os menores de idade não serão vacinados no momento.

Vacina para todos

Nesta semana, o premiê Johnson prometeu que todos os adultos receberão uma primeira dose da vacina contra a Covid-19 até o final de julho, acelerando, assim, o cronograma planejado.

Até 25 de fevereiro, uma primeira dose de vacina foi administrada em 19 milhões de pessoas, incluindo aqueles com mais de 70 anos de idade e profissionais de saúde.

O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia, com mais de 122 mil mortos pelo vírus, embora o confinamento decretado no início de janeiro tenha reduzido o número de casos e internações.

Fonte: G1

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