O secretário municipal de Obras, Rodrigo Bahia, prestou esclarecimentos na tarde desta quarta-feira (16) sobre a situação das ruas em Formiga, estradas rurais e da ponte da rua Carlos Chagas, que caiu em razão de uma forte chuva no dia 16 de fevereiro.
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação, Rodrigo Bahia ressaltou ?os pavimentos de Formiga estão com sua vida útil terminada. A operação tapa buracos é uma solução paliativa e temporária. Entretanto, mesmo a operação tapa buracos não é possível de ser realizada durante o período das chuvas?.
O secretário informou que o material usado pela Secretaria de Obras é o melhor dentro das possibilidades financeiras do município, que é o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). ?Para se confeccionar essa massa, é necessário uma usina de asfalto, onde dois de seus componentes são destinados à secagem de agregados (areia e brita). Estes componentes são: o secador e uma caldeira. Devido ao material chegar na usina saturado e devido a umidade relativa do ar, que nesta época do ano é sempre acima de 80%, é muito demorado, ficando a massa mais cara?, explicou.
?Mesmo que seja feita a massa, na hora do lançamento, é preciso que os locais onde serão jogados estejam secos, já que a pintura de ligação perde o efeito no contato com a água. Qualquer tentativa de fazer essa operação com tempo chuvoso é sinônimo de jogar o dinheiro público pela janela?.
Rodrigo Bahia ressaltou que ?é evidente que a Secretaria de Obras não vai deixar a cidade no estado calamitoso em que se encontra. Logo que o tempo permitir, será iniciada a operação tapa buracos. A operação tapa buracos custa anualmente em torno de R$200 mil. Um projeto que o prefeito Aluísio Veloso está tentando aprovar junto à Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop) para recapear uma pequena parte da cidade (proximidades da Rodoviária, avenida Tabelião Juca Almeida e avenida Abílio Machado), está orçado em R$2,6 milhões, sendo a contrapartida da Prefeitura de R$600 mil?.
Estradas Rurais
Em relação às estradas rurais, já que também têm sido solicitadas melhorias nos locais, o secretário de Obras contou que toda estrada rural, em qualquer parte do mundo, sofre durante o período chuvoso. ?Em Formiga não é diferente. Assim que o tempo permitir, vamos continuar como sempre fizemos com a recuperação das estradas. A dificuldade enfrentada pela Secretaria Municipal de Obras é a extinção quase que total de jazidas de cascalho no território do município. Consegue-se aqui e acolá, jazidas de pequeno porte que não justificam a sua retirada, devido às dificuldades de regularização junto à legislação ambiental?.
Rodrigo Bahia disse que, até recentemente, o recurso usado pela secretaria era buscar ?rejeitos? doados pelas pedreiras, especialmente de indústrias das cidades de Arcos e Pains. ?Acontece que estas Prefeituras gostaram desta ideia e copiaram. Sendo assim, estamos tendo dificuldades também em conseguir o rejeito. É por isso que estamos tentando, quando do acascalhamento das estradas, que a comunidade beneficiada nos ajude com a compra do rejeito, já que em quase todos os casos, esses materiais não são passíveis de licitação por serem subprodutos não catalogados em legislações tributárias?, disse o secretário.
Ponte da rua Carlos Chagas
No dia 16 de fevereiro, ocorreu uma forte chuva em Formiga, provocando a queda de uma ponte situada à rua Carlos Chagas, no Centro. ?Imediatamente, o prefeito Aluísio Veloso decretou Estado de Emergência para que pudéssemos agilizar o processo de reconstrução da ponte. Passado exatamente um mês, podemos garantir à população que já foi feita a licitação, na modalidade ?dispensa?. Já temos a empresa vencedora e a Prefeitura assinará contrato esta semana com a Construtora e Terraplanagem VFM Engenharia Ltda., da cidade de Itaúna?, contou Rodrigo Bahia.
Além da demolição e reconstrução da ponte, serão executados os seguintes serviços: reconstrução do muro de canalização do Córrego Cardoso, que foi danificado; envelopamento das estacas aparentes do muro do Córrego Cardoso; envelopamento das estacas das pontes do Engenho de Serra e da avenida JKe estabilização de bueiro celular na avenida de JK.
De acordo com o secretário, a empresa vencedora cobrará por tais serviços R$ 372 mil. O início dos serviços também depende da estiagem.
Rodrigo Bahia fala sobre operação tapa buracos e obras em vias públicas
O secretário ressaltou que não vão deixar a cidade no estado calamitoso em que se encontra. Logo que o tempo permitir, será iniciada a operação tapa buracos.