O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, o mais antigo na Corte, vai se aposentar no dia 13 de outubro. Com isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá indicar um nome para a vaga.

Segundo a colunista do portal G1 Andréia Sadi, aliados do governo tentam emplacar suas preferências nos bastidores. Um deles é Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral e homem de confiança do presidente.

Aos olhos de parlamentares, ele tem perfil de político e boa relação com o Congresso. Por ser “habilidoso”, políticos alinhados ao governo acreditam que ele pode ser a primeira indicação do governo Bolsonaro ao STF.

Outro nome é o de André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública. Também considerado como homem de confiança do presidente, dentro do STF sua imagem está desgastada desde o episódio envolvendo a produção de um dossiê contra adversários do governo.

Uma pessoa que “corre por fora” é o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Hoje, ele é corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após a confirmação do nome, que vai ocorrer no mês que vem, o indicado ao STF precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, em seguida, ser aprovado pelo plenário.

Bolsonaro pretende dar uma “guinada conservadora” na escolha das duas vagas de ministros do STF que serão abertas no seu mandato até julho de 2021 – depois de Celso, o próximo a se aposentar é o ministro Marco Aurélio Mello.

Fonte: O Tempo Online

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