A secretária de Planejamento e Gestão do Governo de Minas, Luísa Barreto, garantiu, na manhã desta segunda-feira (19), em entrevista na rádio Super 91,7 FM, que, “com toda a certeza“, o salário do funcionalismo será pago em dia, em parcela única, até o fim do mandato do governador Romeu Zema (Novo). De acordo com ela, essa sempre foi uma prioridade no governo. 

“Essa notícia nos traz muito orgulho. Esse foi um compromisso do governador Romeu Zema e que nós assumimos desde o primeiro dia de mandato. Perseguimos isso dia após dia, buscando receitas novas, buscando ampliar arrecadação, mas também com muita redução de custos, redução de despesas, que permitiram que o Estado tenha hoje uma situação fiscal um pouco mais favorável e que garante que os servidores públicos irão receber em dia, parcela única, no quinto dia útil, com toda certeza, até o final do próximo ano. Nós temos a certeza de que, durante esse tempo de gestão, os servidores podem contar com seus salários na conta todo quinto dia útil”, afirmou, destacando que o foco principal não foi ter um ativo eleitoral.

“A gente sabe que o servidor público vem sofrendo há mais de cinco anos, com salários parcelados, atrasados e merece receber em dia, no quinto dia útil, em parcela única. Se isso trouxer benefícios políticos, é uma externalidade positiva, é algo que a gente aceita de bom grado, mas de fato a gente buscou isso porque acredita e sabe que o servidor público de Minas Gerais merece condições melhores”, completou.

A secretária de Planejamento negou que o governo tivesse R$ 8 bilhões em caixa, como está sendo afirmado por alguns membros da oposição e destacou que os valores mudam constantemente. 

“O Estado não tinha R$ 8 bilhões em caixa. A gente tem uma situação de caixa que na verdade ela é flutuante. O caixa muda a cada dia, conforme os pagamentos que têm que ser feitos. Todos os meses temos os pagamentos de salários, temos que fazer o pagamento de fornecedores, o repasse aos municípios… Então, a situação de caixa varia dia após dia. O governo não ficou fazendo caixa para que o dinheiro rendesse, nada disso. O que nós fizemos foi um acompanhamento, e que fazemos sempre. Muito próximo do fluxo de caixa, para saber as reais possibilidades de pagamento. Assim que vislumbramos a possibilidade de pagar os servidores no quinto dia útil, sem atraso, isso foi feito imediatamente. Agora, o governo tem uma série de compromissos que ele tem que se programar para ter. Então, ele sempre tem algum saldo em caixa que varia conforme os compromissos de cada dia”, detalhou Luísa Barreto.

Fonte: O Tempo

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