O secretário de Saúde de Divinópolis, Amarildo de Sousa, confirmou o primeiro caso de febre maculosa na cidade em 2019. A informação foi passada durante entrevista ao jornal da TV Integração, o MG1 nessa quinta-feira (31). A paciente, que não teve a idade divulgada, se recuperou da doença.

Ainda segundo o secretário, o município aguarda o laudo de dois outros casos suspeitos da doença que estão em investigação. Em 2018, foram confirmados sete casos de febre maculosa na cidade, 24 notificações e quatro óbitos.

“Todas as pessoas que perceberem a presença do carrapato-estrela – que é o transmissor da maculosa – podem ligar para a Secretaria de Saúde para fazer a denúncia através do (37) 3229-6870 ou (37) 3229-6874. Feito isso, nossa equipe vai se deslocar até o local para fazer a varredura e se constatado a incidência do carrapato, iniciaremos todas as medidas cabíveis. Não existe ainda uma vacina ou remédio contra a febre maculosa, então temos que fazer a prevenção”, acrescentou o Amarildo.

Casos de 2018

Os casos de febre maculosa começaram a surgir em junho do ano passado na cidade. A situação deixou as autoridades do setor de saúde em alerta. Como a doença é transmitida por meio da picada de carrapato, um trabalho de controle da proliferação do aracnídeo começou a ser desenvolvido na cidade.

Entre as ações, houve a interdição de locais com infestação ou risco de infestação de carrapatos, como campos de futebol e escolas. Em setembro, quatro campos de futebol foram interditados: um no Bairro Candelária, um na Rua Bom Sucesso (no Bairro Porto Velho) e dois no Bairro Manoel Valinhas.

Em setembro, a Prefeitura divulgou que um idoso de 60 anos estava internado no Hospital Santa Lúcia, em Divinópolis, com suspeita de febre maculosa.

Interdições que ainda permanecem

O Centro de Treinamento dos Bombeiros em Divinópolis foi interditado no inicio de setembro de 2019 depois que o carrapato transmissor da febre maculosa foi encontrado no local. Conforme os bombeiros, a interdição tem caráter preventivo e foi determinada pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura, após uma vistoria no local.

Já o Parque da Ilha ficou cinco meses fechado em 2018, foi reaberto em fevereiro deste ano, mas em maio teve novamente o fechamento recomendado pela Vigilância em Saúde devido a varreduras feitas pelos técnicos da Secretaria de Saúde, que novamente encontraram uma grande concentração de carrapatos no local.

 

Fonte: G1 ||
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