Apesar do medo e preocupação dos moradores do Estado mais populoso do país, o apagão que atingiu São Paulo entre o final da noite de terça-feira (10) e o início da madrugada desta quarta-feira (11) não aumentou a criminalidade na cidade, segundo afirma a Polícia Militar.
De acordo com a PM, foram registradas 5.470 ocorrências durante toda a terça, sendo que o número médio é de 6.500 boletins, que são feitos por dia. Na Zona Sul de São Paulo, uma mulher foi morta em assalto durante o apagão. De acordo com a polícia, ela ofereceu carona a uma amiga que não tinha como voltar para casa por causa da falta de energia. Ao chegar ao prédio, no bairro do Jabaquara, as duas foram surpreendidas por um assaltante.
Na terça-feira da semana passada, foram feitas 5.070 ocorrências em São Paulo segundo a PM, isso comprova que o número de boletins registrados ontem foi maior. Mesmo assim, a PM considerada que a criminalidade não aumentou durante o apagão. A PM, no entanto, ainda não soube informar quantas ocorrências foram feitas entre 22h10 de terça e 4h30 desta quarta,- período que durou o apagão.
A PM também não sabia especificar todos os tipos de ocorrências registradas durante o apagão. Num dos casos, soubemos de uma tentativa de arrastão na região do Anhangabaú, no centro da cidade. Mas policiais inibiram a ação, disse o capitão Sérgio Marques. Segundo ele, nenhum suspeito foi preso.
O capitão disse ainda que cerca de 500 policiais reforçaram a segurança na capital durante o apagão. A média de PMs nas ruas, segundo ele, é de cerca de 1.500 durante à noite de terça. Ainda, segundo a PM, o que aumentou foi o número de ligações telefônicas para o serviço 190.

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